Segur que tots els anys ens deixen persones que formen part d'una o altra manera del nostre univers. Però també és segur que hi ha persones que ens toca més a fons la seva partida. O potser veiem la nostra partida més a prop.
Em deia fa temps algú, que quan som joves la mort, és sempre la dels altres, i a mida que ens anem fent grans, comprovem que ara la mort la veiem més nostra... Tan se val, forma part de la vida i així l'hem d'entendre i acceptar. Un alicient més per viure la vida amb plenitud mentre poguem.
Marxar és morir una mica, morir és quedar-se en els cors.
Partir é morrer um pouco
Mascarenhas Barreto / António dos Santos
Adeus parceiros das farrasDos copos e das noitadas
Adeus sombras da cidade;
Adeus langor das guitarras
Canto de esperanças frustradas
Alvorada de saudade
Meu coração como louco
Quer desgarrar-me do peito / Transforma em soluço a voz
Partir é morrer um pouco
A alma de certo jeito / A expirar dentro de nós
Quem parte, semeia vida
Por caminhos sem guarida / Num rosário de cansaços
Sangra na alma uma ferida
De tortura da partida / Que me afasta dos teus braços
A dôr é como uma bruma
Que torna o meu canto rouco / Nesta angústia de deixar-te
Sonhos desfeitos em espuma
Partir é morrer um pouco / Triste fado de quem parte
Já solta o barco, as amarras
Lisboa, manda-me um beijo / Deixa este fado por troco
Trinam de luto as guitarras
Singra a saudade p'lo Tejo / Partir é morrer um pouco
Voam mágoas em pedaços
Como aves que se não cansam / Ilusões, esparsas no ar
Partir é estender os braços
Aos sonhos que não se alcançam / Cujo destino é ficar
Já zarpam o navio da barra
Adeus ó branca Lisboa / Adeus oh meu Tejo amigo
Abraço ao peito a guitarra
Deixo este fado e perdoa / Levo a saudade comigo
Deixo a minh'alma no cais
De longe, canso sinais / Feitos de pranto a correr
Quem morre, não sofre mais
Mas quem parte é dôr demais / É bem pior que morrer
Adeus parceiros das farrasDos copos e das noitadas
Adeus sombras da cidade;
Adeus langor das guitarras
Canto de esperanças frustradas
Alvorada de saudade
Meu coração como louco
Quer desgarrar-me do peito / Transforma em soluço a voz
Partir é morrer um pouco
A alma de certo jeito / A expirar dentro de nós
Quem parte, semeia vida
Por caminhos sem guarida / Num rosário de cansaços
Sangra na alma uma ferida
De tortura da partida / Que me afasta dos teus braços
A dôr é como uma bruma
Que torna o meu canto rouco / Nesta angústia de deixar-te
Sonhos desfeitos em espuma
Partir é morrer um pouco / Triste fado de quem parte
Já solta o barco, as amarras
Lisboa, manda-me um beijo / Deixa este fado por troco
Trinam de luto as guitarras
Singra a saudade p'lo Tejo / Partir é morrer um pouco
Voam mágoas em pedaços
Como aves que se não cansam / Ilusões, esparsas no ar
Partir é estender os braços
Aos sonhos que não se alcançam / Cujo destino é ficar
Já zarpam o navio da barra
Adeus ó branca Lisboa / Adeus oh meu Tejo amigo
Abraço ao peito a guitarra
Deixo este fado e perdoa / Levo a saudade comigo
Deixo a minh'alma no cais
De longe, canso sinais / Feitos de pranto a correr
Quem morre, não sofre mais
Mas quem parte é dôr demais / É bem pior que morrer