El mite d'Orlando creat per l'escriptora Virginia Wolf, basat en un personatge que viu primer com a home i després d'un fet traumàtic, reviu com a dona, posa de manifest la dualitat de l'ésser humà, les diferents sensibilitats que al llarg de la vida es manifesten en nosaltres.
D'alguna manera sempre som duals i ens aproximem a les coses sempre des de conceptes i mirades diferents.
La Núria/Névoa, descobreix aquesta dualitat, aquests procesos canviants i canviadors que ens conformen i ens presenta el "seu Orlando" a través d'allò que "elles" fan tan bé: cantant.
No us perdeu el concert del proper dissabte dia 1 de març a l'auditori de Barcelona.
http://www.auditori.cat/ct/programacio/fitxa.aspx?idconcert=3048&cicle_id=
RASGA O PASSADO
Letra: Álvaro Duarte Simões
Música: Alain Oullman
Tu fizeste
do meu viver um sonho agreste
e a minha mocidade
p'la (*pela) tua maldade
em troca eu te dei
Querias mais,
mais que o corpo e a alma,
mais que a paz e a calma
que em ti nunca encontrei.
Dia a dia,
em vez do amor, a nostalgia,
que ao fim de tantos anos
queres mais desenganos
de novo ao meu lado.
Não posso esquecer
que já é tarde de mais p'ra (*para) te querer.
Como carta que rasgas sem ler,
Rasga o passado.
O passado não deve nunca ser guardado,
quer em cada momento
se viva um lamento
ou um sorriso fugaz,
pois mais tarde,
numa carta esquecida,
encontramos a vida
que já ficou p'ra trás.
É diferente
o sol feito de luz ardente,
do mesmo sol poente
que arrasta consigo
um dia acabado.
Já basta saber
Que há em nós a saudade a doer.
Se afinal recordar é sofrer,
Rasga o passado
RASGA O PASSADO
Letra: Álvaro Duarte Simões
Música: Alain Oullman
Tu fizeste
do meu viver um sonho agreste
e a minha mocidade
p'la (*pela) tua maldade
em troca eu te dei
Querias mais,
mais que o corpo e a alma,
mais que a paz e a calma
que em ti nunca encontrei.
Dia a dia,
em vez do amor, a nostalgia,
que ao fim de tantos anos
queres mais desenganos
de novo ao meu lado.
Não posso esquecer
que já é tarde de mais p'ra (*para) te querer.
Como carta que rasgas sem ler,
Rasga o passado.
O passado não deve nunca ser guardado,
quer em cada momento
se viva um lamento
ou um sorriso fugaz,
pois mais tarde,
numa carta esquecida,
encontramos a vida
que já ficou p'ra trás.
É diferente
o sol feito de luz ardente,
do mesmo sol poente
que arrasta consigo
um dia acabado.
Já basta saber
Que há em nós a saudade a doer.
Se afinal recordar é sofrer,
Rasga o passado