Seguim amb la meva col.lecció de fados. Avui amb el número 19, on hi trobem l'Alfredo Marceneiro, una de les ànimes del Fado, sinó la més gran.
Un poema de António Amargo amb música del propi Marceneiro: el seu Fado-Marcha de Marceneiro.
Hi ha un poema amb el mateix nom i que cantava Amàlia amb la mateixa música i lletra de Gabriel de Oliveira.
Há Festa na Mouraria
Desde manhã, os fadistas
Jaquetão, calça esticada
Se aprumam com galhardia
Seguem as praxes bairristas
É data santificada
Há festa na Mouraria
Toda aquela que se preza
De fumar, falar calão / Pôr em praça a juventude
Nessa manhã chora e reza
É dia da procissão / Da senhora da saúde
Nas vielas do pecado
Reina a paz tranquila e santa / Vive uma doce
alegria
À noite, é noite de fado
Tudo toca, tudo canta / Até a Rosa Maria
A chorar de arrependida
A cantar com devoção / Numa voz fadista e rude
Aquela rosa perdida
Da Rua do Capelão / Parece que tem virtude.
Video del canal de l'amic Vítor Duarte
lletra del blog de l'amic José Fernandes castro