dijous, 3 d’abril del 2008

Publicat a Portal do Fado

Em vaig atrevir a publicar aquest text al Forum Livre del Portal do Fado. Espero que m'hagin disculpat el meu português maldestre.


Re: ESPAÑA / BARCELONA ... - 2008/02/15 02:13 jaume
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graphgraph


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Clique aqui para ver o perfil deste utilizadorSou catalão. Não sei escrever muito bem o português. E gosto do Fado. Gosto infinito do fado. E fui a ver o "filme" e senti vergonha ao sair. Vergonha e raiva pelo tratamento que fiz o C. Saura, muito provavel por estar mal aconselhado e também porque ele não percebe quando é que o fado acontece.Acho. O "provincianismo" que as autoridades de Lisboa demostram ao encargar a um realizador espanhol um filme sobre fados é duma estupidez que faz rir por não chorar as pessoas com um mínimo da sensibilidade e um bocadinho da cultura. O film é simplesmente qualquer coisa menos um documentario de Fado. O C. Saura não fiz o mesmo tratamento com Flamenco o Tango. Não fiz misturas estranhas. Fiz o que era preceptivo e não ando a brincar. Porqué , então, o fiz com o Fado se ele tinha "assesores". Alguem pode-me explicar que esta a pasar aqui?
C. Saura tem un nome no mundo do cinema. Agora ele fiz un filme "Fados" e o resultado além duma o duas cenas boas, é um film artisticamente mediocre e com um resultado que não gosta ao mundo da fadistagem. Mas como ele tem un nome no mundo, tinha de conseguer um premio. E como la Academia de las Artes .... não sabia qual premio conceder, o fiz a melhor canção original. Já sabemos as bases dos premios, tem de ser uma canção feita para o filme e os premiados são os compositores. Quando ouvi a cançao premiada, eu que não sei nada de fado lembrei-me d'outros poemas cantados com a mesma musica. O poema é inedito, isto é bom, correcto. Mas a musica não é inedita. Corri a procura de informação e confirmei o que achava. Então ¿que coisa pasa com o sr. C. carmo? ¿Acha que esta por cima dos outros fadistas aceitando este premio?
Não sei que esta a pasar, mas eu estou zangado. Zangado com C. Saura com os asesores do film com os politicos que deram os dinheiros para o fazer, com os criticos de cinema que só estaõ a ver as "maravilhas" do Saura que afinal tem Patente de corso para fazer qualquer coisa e ser considerado um "genio", e zangado agora com a Academia que deu este premio e com quem o aceito. Tudo uma troça. Acaso ninguem zangou-se com o tratamento que o film faz de Amália?.
No digo mais nada. Peço perdão pelos muitos erros. Os leitores tem de pensar que há um ano não escrevia nada~em português.
Os meus respeitos ao mundo fadista
O como diz o sr. Zeloso: Nação fadista

Jaume Coy
Barcelona

Mensagem editada por: jaume, em: 2008/03/30 21:11 O administrador desabilitou a escrita neste fórum por utilizadores não registados.

O que trago e o que trazes

Aquest fado, és un fado versículo, un dels que m'agrada més. N'hi ha d'altres que m'agraden, bé tots diria jo, però alguns em son especialment grats d'escoltar. Menor, Cravo, Laranjeira, Meia-noite, Carriche, Amora... bé....
El versículo, té un no sé què d'especial. Així com en d'altres em pot ser díficil o impossible de reconeix'en el nom, en aquest és clar.
Jo sento la melodia musical en la veu del fadista. De vegades això costa perque cada fadista té el seu estil i cada poema ha de tenir per força una manera diferent de dir, cada poema és una història i cada història s'explica com ella mateixa demana. "Eu nasci amanhá", per exemple, s'ha d'explicar de segur de manera diferent de "Laranjeira florida". Tots dos fados laranjeiras.
Aquest que sentim avui, és la música que ha rebut el XXII Premi Goya.

Joana Amendoeira canta "O que trago e o que trazes" lletra de Helder Moutinho i música d'Alfredo Marceneiro







O QUE TRAGO E O QUE TRAZES

Trago um gesto no olhar quando te vejo
E ternura no calor dos meus sentidos
O amor é como um beijo de sobejo
E as paixões são como sonhos proibidos

Trago toda a primavera em minha voz
E a saudade que há-de vir eu adivinho
A fogueira de paixão que existe em nós
Queima todas as tristezas do caminho

São meus versos os teus versos quando canto
São meus sonhos os teus sonhos nosso fado
Não há fumo, não há névoa, não há pranto
Nem tristezas para morrer no passado

O que trazes já não sei, não adivinho
Pode ser o mar inteiro, a tempestade
Pode ser uma saudade ou um carinho
Pode ser o grande amor da nossa idade