dilluns, 17 d’agost del 2009

La informàtica



Fa uns dies que aquest blog està callat.


Seguirà encara uns dies callat doncs l'ordinador s'ha cansat de funcionar i s'ha parat. Això vol dir que gran part de la informació s'ha quedat en el disc dur a casa del doctor que se suposa ha de reparar-lo i que se suposa -també- que respectarà el disc dur i no em perderà totes les coses que encara no tenia salvades.

No està tal com en la imatge, sembla que podria tractar-se de la targeta gràfica o potser la memòria RAM ???¿¿¿???¿¿¿


En fi, já que no puc fer res amb aquest trastet, marxo uns dies al paradís.

Em podeu trobar aqui si em voleu dir qualsevol cosa.

Esperem que a la tornada tingui arreglat l'ordinador.

Una abraçada fadista per a tothom!!

Fins aviat!

Até breve!!

Hasta pronto!!

dimecres, 12 d’agost del 2009

Carlos Macedo

Va ser cap a primers de gener que vaig rebre un c/e d'aquest fadista, en el qual em felicitava per aquest "cantinho" de fado que ell tot just acabava de descobrir. En aquest c/e em donava el seu lloc web: www.carlosmacedo.net loc que he anat visitant periòdicament. També vídeos seus que hi ha a la xarxa, perquè la seva veu em va agradar només de sentir-la, i el seu "jeito" fadista senzill, i la claredat de la seva dicció que permet entendre fàcilment la lletra del poema, fins i tot a un català, que com jo, no domina gaire bé la llengua de Camões, captivan de seguida. En Carlos Macedo, a més de cantador és també guitarrista, un guitarrista que també construieix guitarres portugueses. Espero i desitjo poder escoltar-lo "ao vivo" en el proper viatge a Lisboa. Até logo, pois, amigo Carlos. He escollit un Fado Corrido, amb un poema exquisit de Maria Manuel Cid que ens parla de la Llibertat... potser de l'enveja que desperta la llibertat que creiem veure en els altres i tal vegada ens fa sentir menys lliures.
Rouxinól da Caneira Maria Manuel Cid / Popular *fado corrido* 

Fez o ninho o rouxinól
A tocar na água baixa
Guardado da luz do sol
P'la caneira da maracha

Não tem que pôr sua mesa / Nem de calar a verdade
É senhor da natureza / E dono da liberdade

É livre de olhar as águas / De se afogar na corrente
É livre de contar mágoas / É livre de estar contente

Ninguém te corta o caminho / Nem te impede de voar
Ninguém te nega carinho / Ninguém te obriga a calar


Ó rouxinól da caneira / Inveja de toda a gente
Hás-de ensinar-me a maneira / De viver tão livremente

I ara desgarrada amb Marina Mota...

 aqui.

dissabte, 8 d’agost del 2009

José Pracana


Heus ací un fado que reuneix tots els ingredients que podem demanar-li a aquesta música que acarona l'esperit.
El Fado explica històries, situacions, sentiments; així doncs aquest, amb una lletra magistral de Linhares Barbosa, música popular de "fado das horas" i una interpretació senzilla i sincera d'aquest fadista "amador" que és en José Pracana no decebrà ningú.
D'aquest fadista en vaig tenir coneixement gràcies al blog d'en Vítor Duarte, punxeu aqui i podreu llegir-ne uns trets biogràfics alhora que unes boniques paraules que li dedica el seu amic i fadista João Braga.
José Pracana, guitarrista, cantador, fadista a la fí, està passant els darrers temps per una lluita contra la malaltia que el té apartat de la seva passió. Des d'ací el desig de victòria en aquesta lluita.
Força "Cana"


Lenda das rosas
Linhares Barbosa / Popular *fado das horas*
Repertório de José Pracana

Na mesma campa nasceram
Duas roseiras a par
Conforme o vento as movia
Iam-se as rosas beijar

Deu uma, rosas vermelhas / Desse vermelho que os sábios
Dizem ser a côr dos lábios / Onde o amor põe centelhas
Da outra, gentis parelhas / De rosas brancas vieram
Só nisso diferentes eram / Nada mais as diferençou
A mesma seiva as criou
Na mesma campa nasceram

Dizem contos magoados / Que aquele triste coval
Fora leito nupcial / De dois jovens namorados
Que no amor contrariados / Ali se foram finar
E continuaram a amar / Lá no além, todavia
E por isso ali havia
Duas roseiras a par

A lenda simples singela / Conta mais, que as rosas brancas
Eram as mãos puras francas / Da desditosa donzela
E ao querer beijar as mãos dela / Como na vida o fazia
A boca dele se abria / Em rosas de rubra côr
E segredavam o amor
Conforme o vento as movia

Quando as crianças passavam / Junto á linda sepultura
Toda a gente afirma e jura / Que as rosas brancas coravam
E as vermelhas se fechavam / Para ninguém lhes tocar
Mas que alta noite, ao luar / Entre um séquito de goivos
Tal qual os lábios dos noivos
Iam-se as rosas beijar.


(letra tirada do blog fadosdofado)

dijous, 6 d’agost del 2009

Llibert


O Llibert, o meu filho mais velho, é um grande amante da música. Ele gosta, além da música de hoje, daquela se fazia nos anos da minha mocidade. Nos últimos tempos, por causa de ouvir tanto fado em casa, gosta dele bastante, e claro tem as suas preferências.
Perguntei-lhe assim. -Que fado gostas mais? E sem duvidar um momento contesto: -É tão bom ser pequenino!!!

Eu sabia que ele gostava deste fado, e mais quando é cantado pelo admirado Rodrigo, mas como já fiz um post dele com um vídeo que encontrei no Youtube hoje vamos a ouvi-lo pelo Rei Fernando Maurício.
Dedicado ao Llibert



É tão bom ser pequenino
João Linhares Barbosa / Popular *fado corrido*
Repertório de Fernando Maurício

É tão bom ser pequenino
Ter pai, ter mãe, ter avós
Ter esperança no destino
E ter quem goste de nós

Vem cá José Manuel / Dás-me a graciosa ideia
De Jesus na Galileia / A traquinar num vergel
És morenito de pele / Como foi o Deus menino
Tens o mesmo olhar divinov / Ai que saudades eu tenho
Em não ser do teu tamanho
É tão bom ser pequenino

Os teus dedos delicados / Nessas tuas mãos inquietas
Lembram-me dez borboletas / A voejar nuns silvados
Fui como tu, sem cuidados /Também já corri veloz
Vem cá, falemos a sós / Dum caso sentimental
Que eu vou dizer-te o que vale
Ter pai, ter mãe, ter avós

Ter avós, afirmo-to eu / Perdoa as imagens minhas
É ter relíquias velhinhas / E ter mãe, é ter o céu
Ter pai assim como o teu / Que te dá o pão e o ensino
É ter sempre o sol a pino / E o luar com rouxinóis
Triunfar como os heróis
Ter esperança no destino

Tu sabes o que é a esperança / O sonho, a ilusão a fé?
Sabes lá o que isso é / Minha inocente criança!
Tu és fonte na pujança / Eu, o rio que chegou á foz
Eu sou ante e tu após / Ai que saudades, saudades
A gente a fazer maldades
E ter quem goste de nós

(letra tirada do blog fadosdofado)