diumenge, 29 de setembre del 2013

El Fado torna a Lleida

De la mà d'INTERFADO, torna a Lleida el Festival Internacional de Fado, en la seva segona edició.
 Aquest projecte cultural enaproxima a casa nostra la música i la cultura portuguesa. És un nexe d'unió entre els dos costats d'aquest pont que acosta a portuguesos i catalans.

Veureu en el programa les diferents possibilitats de tenim per participar-hi.

Diria que, el Fado és el plat fort del festival. Amb la fadista Ana Pinhal, tindrem a més de fado tradicional, fado-flamenc, i amb la Karina Beorlegui, fado-tango. Apostes de fusió que no penso que desmereixin el fado tradicional, malgrat puguin induir a error als poc coneixedors d'aquesta música tan propera i a l'hora tan desconeguda.

El festival ens aporta, a més, aproximació a la cuina portuguesa, gastronomia amb els amics de O Lusitano i més coses que podeu trobar aqui al díptic que ens aporta l'organització.
Saludem aquesta iniciativa que va agafant cos, i esperem que sigui una llavor que arreli i que els bons vents acostin a altres contrades que encara estan famolenques de bon Fado.
Molt èxit és el que desitjem a aquest segon Festival de Fado a les terres de Ponent! 


dimecres, 25 de setembre del 2013

Cinderela

Des del restaurant A Nini a Lisboa i a través del canal de youtube 4FadoLisbon he pogut tornar a escoltar aquest fado cançó o cançó adaptada pel fado: Cinderela.
En aquesta ocasió interpretat per la fadista Dulce Guimarães, i m'ha vingut de gust portar-la aqui al blog.
Buscant informació, trobem que l'autor és  jove compositor Carlos Paião,  nascut al 1957 i mor en accident de cotxe el 1988.
Cinderela, que podríem traduir com a Ventafocs o potser millor com a personatge de conte, de manera genèrica, parla del primer amor, del amor adolescent, amb una poesia que té la grandesa de la simplicitat. Així que no podia deixar de compartir-la amb vosaltres.

Cinderela

Letra e música de: Carlos Paião

Eles são duas crianças a viver esperanças, a saber sorrir
Ela tem cabelos louros, ele tem tesouros para repartir
Numa outra brincadeira passam mesmo à beira sempre sem falar
Uns olhares envergonhados e são namorados sem ninguém pensar

Foram juntos outro dia, como por magia, no autocarro, em pé
Ele lá lhe disse, a medo: O meu nome é Pedro e o teu qual é?
Ela corou um pouquinho e respondeu baixinho: Sou a Cinderela!
Quando a noite o envolveu ele adormeceu e sonhou com ela

Então... bate, bate coração
Louco, louco de ilusão, a idade assim não tem valor
Crescer... vai dar tempo p'ra aprender
Vai dar jeito p'ra viver o teu primeiro amor

Cinderela das histórias a avivar memórias, a deixar mistério
Já o fez andar na lua, no meio da rua e a chover a sério
Ela, quando lá o viu, encharcado e frio, quase o abraçou
Com a cara assim molhada ninguém deu por nada, ele até chorou

E agora, nos recreios, dão os seus passeios, fazem muitos planos
E dividem a merenda, tal como uma prenda que se dá nos anos
E, num desses bons momentos, houve sentimentos a falar por si
Ele pegou na mão dela: Sabes Cinderela, eu gosto de ti.

Buscant per la biografia de l'autor   ens adonem que Amália va gravar un tema de Paião que jo personalment no coneixia, així que tampoc m'he pogut resistir a penjar-lo aqui, doncs la lletra s'ho val.

O senhor extraterrestre

Letra e musica de Carlos Paião

 

 Vou contar-vos um história que não me sai da memória
Foi pra mim uma vitória nesta era espacial
Noutro dia estremeci quando abri a porta e vi
Um grandessíssimo OVNI pousado no meu quintal

Fui logo bater a porta, veio uma figura torta
Eu disse: "se não se importa” poderia ir-se embora
Tenho esta roupa a secar e ainda se vai sujar
Se essa coisa aí ficar a deitar fumo pra fora


E o senhor extraterrestre
Viu-se um pouco atrapalhado
Quis falar mas disse "pi
Estava mal sintonizado
Mexeu lá no botãozinho
E pôde contar-me, então
Que tinha sido multado
Por o terem apanhado

Sem carta de condução

O senhor desculpe lá, não quero passar por má
Pois você aonde está não me adianta nem me atrasa
O pior é a vizinha que parece que adivinha
Quando vir que eu estou sózinha com um estranho em minha casa

Mas já que está aí de pé venha tomar um café
Faz-me pena, pois você nem tem cara de ser mau
E eu queria saber também se na terra donde vem
Não conhece lá ninguém que me arranje bacalhau


E o senhor extraterrestre
Viu-se um pouco atrapalhado
Quis falar mas disse "pi
Estava mal sintonizado
Mexeu lá no botãozinho
Disse para me pôr a pau
Pois na terra donde vinha
Nem há cheiro de sardinha

Quanto mais de bacalhau

Conte agora novidades: é casado? tem saudades?
Já tem filhos? de que idades? só um? a quem é que sai?
Tem retratos, com certeza, mostre lá, ai que riqueza!
Não é mesmo uma beleza? tão gordinho, sai ao pai

Já está de chaves na mão? vai voltar p’ro avião?
Espere, que já ali estão umas sandes pra viagem
E vista também aquela camisinha de flanela
P’ra quando abrir a janela não se constipar co'a aragem


E o senhor extraterrestre
Viu-se um pouco atrapalhado
Quis falar mas disse "pi"
Estava mal sintonizado
Mexeu lá no botãozinho
E pôde-me então dizer
Que quer que eu vá visitá-lo
Que acha graça quando eu falo

Ou ao menos, p’ra escrever

 E o senhor extraterrestre
Viu-se um pouco atrapalhado
Quis falar mas disse "pi"
Estava mal sintonizado
Mexeu lá no botãozinho
Só pra dizer: "Deus lhe pague"
Eu dei-lhe um copo de vinho
E lá foi no seu caminho

Que era um pouco em ziguezague

Lletres del blog fadosdofado

dijous, 19 de setembre del 2013

Estils

Fadomeu ha publicat fa poc un vídeo d'Amália amb el tema "Rosa vermelha", que jo només havia escoltat a la Kátia Guerreiro, gravat en el seu CD Nas mãos do fado el 2007.
Aquesta versió musical de la Kátia és ben diferent de l'original de la Diva, tot i que el poema d'Ary dos Santos, en totes dues versions donen com autor a Alain Oulman.
Bé aqui van les dues versions, els dos estils, diferents, úniques imagistrals.


Ai, el Fado!!!


dimarts, 3 de setembre del 2013

Batalha e Menor

Què dir d'Artur Batalha, què dir del Fado Menor? Tots dos em semblen èssència del fado u segurament ho
son.
Ja vam publicar aqui Batalha i Menor fa poc temps i avui hi tornem perquè tenim uns versos de Paco González interpretats magistralment -com sempre. per un dels fadistes millors del panorama fadista actual. Uns versos que ens parlen de la dualitat de l'ésser humà, entregat a vegades i egoista altres en funció de la situació que li toca viure. Enfrontant el "jo i el "tots" ... Que difícil!

Del canal de Youtube Fadomeu