dissabte, 12 de març del 2011

Maria do Ceo

 Natural de Porto, Maria do Ceo viu ja fa més de trenta anys a la ciutat d'Ourense, on va arribar amb la seva família. Ben aviat funda el grup "Alfama" on ella és la veu del grup. Participa en diversos programes de televisió amb els que promociona la cultura gallega pel pais i pel món, especialment a llatinoamérica amb aquesta barreja de sentiment portuguès i la dolçor que sap imprimir a la llèngua gallega. El fado, per la seva procedència, no podia estar absent en el seu treball discogràfic i el 1997 grava el seu primer CD amb el títol Cartas de amor d'on podem escoltar aquest dos temes.
Celme encantado és el títol del seu darrer treball discogràfic, on canta també una versió del Himno Galego que podeu escoltar aqui


Cartas de amor




Alves Coelho Filho
Repertório de Tony de Matos
Como jurei... com verdade o amor que senti
Quantas noites em claro passei... a escrever para ti
Cartas banais... que eram toda a razão do meu ser
Cartas grandes... extensas, iguais ao meu grande sofrer

Cartas de amor, quem as não tem
Cartas de amor
Pedaços de dôr sentida de alguém
Cartas de amor
Andorinhas que num vai-vém levam bem
Saudades minhas
Cartas de amor, quem as não tem

Porém de ti... nem sequer uma carta de amor
Uma carta vulgar recebi... p'ra acalmar minha dôr
Mas sabes bem... eu p'ra ti não deixei de escrever
Pois bem sabes que tu para mim... és todo o meu viver.


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Dá tempo ao tempo




António Campos / Joaquim Pimentel
Repertório de António Mourão
Nunca pensei /
Depois de tanta amizade
Ficasse tanta maldade /
Escondida no teu peito/Nunca pensei / Mas um dia há-de chegar
E por certo hás-de pagar /
Por tanto mal que tens feito
Dá tempo ao tempo
Ri, enquanto tens vontade
Talvez um dia, a saudade

Não te deixe rir assim
Dá tempo ao tempo

Que o tempo corre e não cansa
E eu não perdi a esperança

De te ver chorar por mim
Pouco me importa /
O que dizes e o que pensas
Nem faço caso às ofensas /
Que vives fazendo à toa
Tenho a certeza / Que esse teu riso atrevido
Há-de um dia ser vencido /
Porque o tempo não perdoa.

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I una versió de LELA magníficament cantat...
LELA


LELA


(Alfonso Daniel Rodríguez Castelao)
Están as nubes chorando
por un amor que morreu
Están as rúas molladas
de tanto como choveu (bis)

Lela, Lela,
Leliña por quen eu morro
quero mirarme
nas meniñas dos teus ollos

Non me deixes
e ten compasión de min.
Sen ti non podo,
sen ti non podo vivir.

Dame alento das túas palabras,
dame celme do teu corazón,
dame lume das túas miradas,
dame vida co teu dulce amor. (bis)

Lela, Lela....


....
Sen ti non podo,
sen ti non podo vivir.


Letras tiradas do blog fadosdofado e da web galiciaespallada