dimarts, 25 de juny del 2013

Maria João Moreno

La Maria João ha tornat al Cafè de les Delícies de la Rambla del Raval de Barcelona, aquesta vegada més acompanyada, já què a més del guitarrista Tiago Oliveira, en Cèsar Munera l'ha acompanyada amb la guitarra clàssica.
 
D'aquesta manera la Maria João es troba més deslliurada i còmoda. La compenetració del conjunt de cordes i la seva veu és perfecte.

Vam tornar a enregistrar les cançons que ens va regalar i aqui us en deixo un tast. Si en voleu més passeu pel meu canal de Youtube.



Primavera verão

 
Una "guitarrada" del músics, en Tiago Oliveira i en Cèsar Munera.
Lisboa (Tiago Oliveira)

divendres, 21 de juny del 2013

Ana Laíns a Barcelona

De nou els amics José i Luísa Claro han tornat a portar el fado a Barcelona, al seu Restaurant portuguès de l'eixample barceloní, al carrer Compte Borrell 145.
En aquesta ocasió, la fadista convidada ha estat Ana Laíns que dels dies 6 al 9 de juny ha encantat la parròquia del restaurant Lisboa.

Aqui deixem  un parell de vídeos que vàrem enregistrar amb els nostres modestos mitjans.

Hem de ressaltar els músics que en aquestes nits de fado han acompanyat l'Ana; a la guitarra portuguesa Ricardo Rocha, i a la viola de fado Mário Estorninho.



Aqui els músics
Un cop més el nostre "obrigado" als amics José i Luísa per dur a Barcelona una mica del sabor portuguès en aquests dies de festa grossa a la ciutat de Lisboa.


Una mostra....

Fado Margaridas de Miguel Ramos i poema de Fernanda de Castro.
Um grande amor

Um grande amor não cabe em nenhum verso
Como não cabe a vida num jardim
Como não cabe Deus no Universo
Nem o meu coração dentro de mim

A noite é mais pequena que o luar
E é mais vasto o perfume do que a flor
É a onda mais alta do que o mar
Não cabe em nenhum verso um grande amor

Dizer em verso aquilo que se pensa,
Ideia de poeta, ideia louca!
Não é bastante a frase mais extensa
Diz mais o beijo do que diz a boca

E quando sobre nós desce a tristeza
Como desce a penumbra sobre o dia
Uma lágrima triste e sem beleza
Diz mais do que a palavra nua e fria

Redondilha de amor para fazê-la
Desse-me Deus a tinta do luar,
A candeia suspensa de uma estrela
E o tinteiro vastíssimo do mar!

Els músics, com és habitual també ens van dedicar  unes guitarrades de la qual us deixem aquesta mostra.


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Fernando Caldeira i Ana Laíns
Preparant-se

Els músics... molt bons!
A la porta del Lisboa
En un descans,  per a la premsa.....
Ana Laíns... Obrigado!

Obrigado Ana, Ricardo e Mário. Deixaram por cá muitas saudades. Voltem cedo.


dijous, 20 de juny del 2013

As vozes de Lisboa

No dia 21 de Junho, Lisboa vai fazer soar a sua voz








Os sons de sinos, embarcações, eléctricos e corporações de bombeiros
vão criar um concerto inédito

Mais de 15 igrejas, 25 embarcações, 6 eléctricos, 2 comboios e 6
corporações de bombeiros, com a interpretação a cargo de cerca de 100
músicos, vão dar um concerto inédito de sete minutos, com início às
22h00, no dia 21 de Junho.

Trata-se da iniciativa ?Lisboa em Si <http://www.lisboaemsi.com/>  -
Concerto inédito com os sons da cidade, organizada pela Câmara
Municipal de Lisboa e pela Cooperativa Fora de Si.
O objectivo é explorar as possibilidades musicais do anfiteatro
natural de uma cidade à beira rio, recorrendo ao aproveitamento dos
sons característicos da cidade, como os apitos de embarcações,
viaturas de bombeiros e comboios, sinos de igrejas e campainhas de
eléctricos. Cerca de cem músicos irão interpretar uma peça original em
directo, coordenados entre eles via rádio e espalhados pela zona
ribeirinha da cidade.





Pela cidade, existirão diversos pontos de escuta privilegiados:
miradouros da Graça, Santa Luzia e São Pedro de Alcântara, Castelo de
São Jorge, Praça Camões, Praça do Comércio e passeio ribeirinho da
Ribeira das Naus. No entanto, a organização assegura que o concerto
será audível dentro do perímetro onde o evento vai decorrer, isto é,
em toda a zona ribeirinha da cidade de Lisboa, delineada a este pela
igreja de Santo Estêvão, a oeste pela igreja de Santa Catarina e a
norte pelo Miradouro de S. Pedro de Alcântara.

O principal impulsionador do projecto, Pedro Castanheira,  da
Cooperativa Fora de Si, confidenciou que "a ideia nasceu há muitos
anos, soprada pelo rio, quando passeava e ouvi um barco a apitar".

Reconhecendo que se trata de uma iniciativa "megalómana" e de um
"sonho", o jovem autor afirma, no entanto, que "hoje em dia é o
absurdo que nos salva". Por isso, há mais de um ano atrás, decidiu
apresentar a ideia ao presidente da autarquia.





Já foram mobilizados centenas de colaboradores, desde músicos,
técnicos e responsáveis por diversas instituições que vão
operacionalizar o evento.

Pedro Castanheira destacou ainda a vertente do "exercício da cidadania
e da política", como seja a recuperação de sinos com 300 anos e de
todo um vasto património que é de todos". Agora, na expectativa de que
nenhuma peça montada para a vasta operação venha a falhar, o autor,
músico e sociólogo, espera, com o auxílio de "centenas de outros
sonhadores", poder "dar ordem ao caos dos sons do quotidiano". Porque,
afinal, "tudo isto é fé".

divendres, 7 de juny del 2013

Fado da Adiça

Serra da Adiça
Continuem amb la llista de fados tradicionals, avui amb el Fado da Adiça, una música composta per Armando Augusto Freire, "Armandinho" i que Amália va cantar amb un poema de Rodrigo de Melo.

Em diu l'amic José Fernandes Castro , a qui li agraïm l'ajuda, que el nom li ve de la Serra da Adiça situada al baix Alentejo al sur de Portugal. Al diccionari Priberam, el mot Adiça ens explica que significa mina d'or.

Va resultar una mina aquest fado esdevenint fado tradicional al ser cantat amb altres poemes. Aqui ja vam escoltar la Célia Leiria cantant un poema de Manuel de Andrade, i avui escoltarem l'original d'Amália...

Fado da Adiça

Por muito que se disser
O fado não é canalha
Não é fadista quem quer

Só é fadista quem calha



O destino é linha reta / Traçado à primeira vista
Como se nasce poeta / Também se nasce fadista



O fado é sexto sentido / Que distingue o português
Para ficar aprendido / Basta cantar-se uma vez



Soa a guitarra cantamos / A alegria que fingimos
O fado que nos cantamos / É sina que nos cumprimos.
I encara més, un poema de João Monge amb la veu d'Aldina Duarte. Gravat a la mítica Mesa de Frades i del film A Religiosa Portuguesa
Xaile encarnado

Eu tenho um xaile encarnado
É uma lembrança tua
Tem um segredo bordado
Que ás vezes eu trago à rua

Tem as marcas de uma vida / Que a vida marca no rosto
Mas ganha uma nova vida / Nas noites que o trago posto

Já foi lençol e bandeira / Vela de barco, também
Tem marcas da vida inteira / Mas dizem que me cai bem

Se pensas que me perdi / Nalgum destino traçado
Pra veres que não esqueci / Eu ponho o xaile encarnado.

dilluns, 3 de juny del 2013

As noites da padaria

En João Costa Menezes, des del seu canal de Youtube, ens regala un resum, muntat per ell mateix, d'una de
les nits de tertúlia fadista que amb aquest nom de Noites da padaria, tenen lloc a la rua del mateix nom a Lisboa.
                             A Urban Science de facebook podeu trobar més detalls.

No tinc informació de tots els intervinents d'aquesta nit, però diria que això és el que un espera trobar quan empès pel desig d'escoltar fado travessa a ponte que ens uneix amb aquest petit país amic.

Us deixo amb aquest magnífic vídeo.



Obrigado João!