Jove fadista d'Oliveira de Azeméis, al sud de Porto que ha tingut l'amabilitat de fer-se seguidora d'aquest modest "cantinho de Fado", fet aquest que ha posibilitat que la poguèssim conéixer.
Té un espai a Myspace on podem conèixer-la més a fons i també a Youtube amb diverses gravacions en viu.
Portem aqui dos d'aquests vídeos: Carmencita, gravat de la final dos 2ºs Encontros de Fado de Almada, i el clàssic Nem às paredes confesso, gravat al teatre Sá da Bandeira de Porto.
Té un espai a Myspace on podem conèixer-la més a fons i també a Youtube amb diverses gravacions en viu.
Portem aqui dos d'aquests vídeos: Carmencita, gravat de la final dos 2ºs Encontros de Fado de Almada, i el clàssic Nem às paredes confesso, gravat al teatre Sá da Bandeira de Porto.
Carmencita
Chamava-se Carmencita
A cigana mais bonita
Do que um sonho, uma visão;
Diziam que era a cigana
Mais linda da caravana
Mas não tinha coração
Os afagos e os carinhos
Perdeu-os pelos caminhos / Sem nunca os ter conhecido
Andou buscando aventura
Como quem anda á procura / Dum grão de areia perdido
Numa noite de luar
Ouvira-se o galopar / De dois cavalos fugindo
Carmencita, a linda graça
Renegando a sua raça / Foi atrás dum sonho lindo
Só esta canção magoada
Se envolve no pó da estrada / Por onde passa a caravana
Carmencita, Carmencita
Se não fosses tão bonita / Serias sempre cigana
Nem ás paredes confesso
Não queiras gostar de mim sem que eu te peça
Nem me dês nada que ao fim eu não mereça
Vê se me deitas depois culpas no rosto
Eu sou sincero, porque não quero dar-te um desgosto
De quem eu gosto
Nem ás paredes confesso
E até aposto que não gosto de ninguém
Podes rogar, podes chorar, podes sorrir também
De quem eu gosto
Nem ás paredes confesso
Quem sabe se te esqueci ou se te quero
Quem sabe até se é por ti que eu tanto espero
Se gosto ou não, afinal, isso é comigo
Mesmo que penses que me convences, nada te digo.
I també una altra faceta de l'Ana Margarida....AQUI
Obrigado Ana Margarida por seguir este meu cantinho, e pelo teu sorriso que embelece ainda mais este bálsamo da alma que é o Fado.