Aquests dies a casa, confinat, arriben més que mai "as saudades"
Amb ve a la memòria el meu amic Barreto que des d'allà on és ens deixa aquest Fado Penedo amb un poema del grandíssim Diogo Clemente.
Notareu que no hi ha guitarra nem viola... és el piano de l'autor de la música qui acompanya a l'amic Barreto a la faixa cinc del seu cd BarretoFados
Chegam-me as saudades
Diogo Clemente / Mário Laginha *fado penedo*
Repertorio de José Manuel Barreto
De tempo a tempo chegam-me as saudades
Mal feito fora se hoje as não tivesse
Desertam-me de angustias e ansiedades
Se assim não fosse amor, antes morresse
Chegaste-me outra vez, como o Agosto
Que trago ao longe, ao fim, p’ra lá da dor
Por trás de tantos anos do meu rosto
A vida emudeceu o meu amor
E porque te não tenho ao pé de mim
Eu canto livremente estas verdades
Se me ouves, sabes bem que sou assim
De tempo a tempo chegam-me as saudades
LLetra extreta del blog fadosdofado