La música de l'anomenat "Fado das Horas" popularitzat per la Maria Teresa de Noronha, és segurament una de les manifestacions musicals que més m'agraden, potser per la seva cadència que permet explicar d'una manera nítida la història que tots els fados contan.
Avui, de fet fa uns dies, tenia ganes de compartir aqui aquest video de Fadomeu, on podem escoltar al mestre José Pracana amb aquest poema de Carlos Conde.
Tot esperant si algú em pot donar informació sobre l'amic Pracana.
Um fadista ja cansado
Um fadista já cansado
Carlos Conde / Popular *fado das horas*
Repertório de Rodrigo
Um fadista já cansado
Quando o passado lembrou
Abraçou uma guitarra
Não pôde cantar, chorou
Entrou, sentou-se e bebeu / Um copo de vinho tinto
Enquanto que no recinto / Uma guitarra gemeu
Muitas cantigas sei eu / Tudo se ouviu menos fado
E o cantador desolado / Começou por me dizer
Só tenho pena de ser / Um fadista já cansado
Criei nome, dei nas vistas / Conquistei fama e ovações
Mas não a cantar canções / De envergonhar os fadistas
Ganhei fama nas conquistas / Da boémia, que passou
Sei quem fui, sei que não sou / Um cantador presumido
Disse-me ele entristecido / Quando o passado lembrou
E prosseguiu, quando entrei / Entrei com mil ansiedades
Mas se vim matar saudades / Com mais saudades fiquei
Envelheci, mas é lei / Da fadistagem bizarra
Ter fé, ter alma, ter garra / P'ra cantar até à morte
E falando desta sorte / Abraçou uma guitarra
E cingiu com mão amiga / Ao lado esquerdo do peito
Aquele instrumento eleito / P'la fadistagem antiga
Lembrou-se duma cantiga / Que outrora o celebrizou
Mas a emoção embargou / Toda a sua voz amena
E o pobre cheio de pena / Não pôde cantar, chorou
Repertório de Rodrigo
Um fadista já cansado
Quando o passado lembrou
Abraçou uma guitarra
Não pôde cantar, chorou
Entrou, sentou-se e bebeu / Um copo de vinho tinto
Enquanto que no recinto / Uma guitarra gemeu
Muitas cantigas sei eu / Tudo se ouviu menos fado
E o cantador desolado / Começou por me dizer
Só tenho pena de ser / Um fadista já cansado
Criei nome, dei nas vistas / Conquistei fama e ovações
Mas não a cantar canções / De envergonhar os fadistas
Ganhei fama nas conquistas / Da boémia, que passou
Sei quem fui, sei que não sou / Um cantador presumido
Disse-me ele entristecido / Quando o passado lembrou
E prosseguiu, quando entrei / Entrei com mil ansiedades
Mas se vim matar saudades / Com mais saudades fiquei
Envelheci, mas é lei / Da fadistagem bizarra
Ter fé, ter alma, ter garra / P'ra cantar até à morte
E falando desta sorte / Abraçou uma guitarra
E cingiu com mão amiga / Ao lado esquerdo do peito
Aquele instrumento eleito / P'la fadistagem antiga
Lembrou-se duma cantiga / Que outrora o celebrizou
Mas a emoção embargou / Toda a sua voz amena
E o pobre cheio de pena / Não pôde cantar, chorou
Obrigado sempre a Fadomeu e fadosdofado