dimarts, 1 d’abril del 2008
és el que penso
Si que n'estic al tanto. I tinc la meva opinió que sempre que tinc ocasió i ganes l'he feta pública als foros amb els que m'he creuat.
Recordo que al desembre de 2006 quan vaig assabentar-me que C. Saura tenia previst fer un documental sobre Fado ja m'hi vaig posar en contacte. Si més no, vaig escriure al seu Foro. Dubto molt que ell hi posi el nas, però.............
FORO - Carlos Saura
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Autor: | jaume coy mestre jaumcoy@auna.com |
Fecha: | 19/12/2006 21:11:48 |
Asunto: | sobre "FADO" |
Querido Carlos, yo modestamente espero que llegues a leer estas lineas. Quisiera hacerte llegar mi digamos "preocupaci�n" por el resultado de tu pr�xima peli FADO. Carmo, Caman�, Mariza, s�n grandes nombres. Tal vez, hoy, Carmo no seria considerado fadista, al estilo cl�sico, Mariza ha creado un estilo nuevo,personal, distinto y ,si, Caman� me parece un ejemplar fadista. Pero Carlos, hay m�s, muchos m�s; esos que trabajan en los peque�os locales de Portugal. Esos que no conoce el gran p�blico y que desde barcelona,donde vivo, �s dif�cil de conseguir oir. |
Vaig seguir durant el 2007 la polèmica creada arran de com s'anava forjant el film, una mica des de la barrera, intenant entendre tots els punt de vista. A finals d'any vaig anar a veure la película?!? FADO
i vaig sortir MOLT CABREJAT. Vaig escriure de nou al Foro d'en Saura.............
Autor: | |
Fecha: | |
Asunto: | |
Saura: quien te ha contado que el fado se puede "misturar" con bossa, flamenco, batucadas o qualquier cosa? Al hacerlo deja de ser Fado! |
Dies després vaig rebre un escrit del sr. Fernando Zeloso i amb la seva autorització el vaig penjar al Foro de C. Saura amb aquest encapçalament:
Autor:FORO - Carlos Saura
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Autor: | jaume coy jaumeyrosa@gmail.com |
Fecha: | 12/02/2008 23:56:50 |
Asunto: | desde el mundo fadista |
me permito con la autorización del autor del texto, publicar en este foro el escrito siguiente. Solo decirle señor Saura que si en lugar de haberse rodeado de los asesores de los que se rodeó, se hubiera molestado en introducirse en el mundo del fado y hubiera tenido fadistas de verdad a a su lado lo más probable és que aun se pudiera ver, en mi ciudad por ejemplo, su, digamos, documental (aunque para el gusto de la mayoria poco documentado ,la verdad) pero ya no está en cartelera y tal vez deberia usted preguntarse el porqué. El remate al fiasco que significa la obtención de un Goya a la MEJOR CANCION ORIGINAL a un fado con una música que tiene casi 100 años me parece un engaño que usted y sus \"asesores\" han contribuido a poner en circulación. |
i aquest és el text del sr. Zeloso que seguia:
Desde el mundo fadista, esta apreciación:
Até o Sr. Presidente da República foi enganado com o prémio Goya
Em termos de fado e quando se trata de Fado Tradicional, que é este o caso, os fados são as músicas e não as letras ou poemas que nessas músicas se cantam. Assim, para melhor me fazer entender, devo dizer, por exemplo, que o \"fado\" \"Povo que Lavas no Rio\" não existe! O que existe é um poema magnífico escrito, em sextilhas, por Pedro Homem de Melo, ao qual ele deu o título \"Povo que Lavas no Rio\", cantado por Amália Rodrigues, na música do fado Vitória de Joaquim Campos. Por isso, quando um cantador quer cantar o poema referido ou outro qualquer de sextilhas, porque há inúmeros poemas de sextilhas cantados no fado Vitória, quem canta, pede aos guitarristas que lhe toquem o fado Vitória e não o \"Povo que Lavas no Rio\".
Amália, escolheu (por acaso) para cantar o poema citado, o fado Vitória; mas, podia ter escolhido o Fado dos Sonhos, o Fado Marcha de Alfredo Marceneiro, o Fado Pedro Rodrigues ou outro qualquer com métrica musical para sextilhas. Da mesma maneira, o \"fado\" \"Estranha Forma de Vida\", também não existe! O que existe, é um poema de Amália Rodrigues com o título \"Estranha Forma de Vida\" cantado por toda a gente, na música do Fado Bailado (quintilhas) de autoria de Alfredo Marceneiro. Assim, o \"Fado da Saudade\" porque não tem música própria, também não existe enquanto fado tradicional! O que existe, é um poema ou letra de Fernando Pinto do Amaral, a que este deu o nome de \"Fado da Saudade\", cantado por Carlos do Carmo, no filme \"Saurganhada\", num estilo musical de autoria de Alfredo Marceneiro, extraído do Fado Menor, a que o autor deu o nome de versículo. Sendo assim, os autores portugueses premiados nos prémios Goya, só podem e devem serobrigatoriamente, Fernando Pinto do Amaral e Alfredo Marceneiro. Um, autor da letra, o outro autor da música; e nunca Carlos do Carmo, porque o júri dos prémios Goya, no caso do \"Fado da Saudade\" premiou os autores e não o intérprete, uma vez que os espanhóis não sabem quem canta mal ou bem um fado tradicional! Por isso, Carlos do Carmo, na sua loucura de ser o \"herói contemporâneo\", na sua cegueira, entrou num estado de demência tal, que desavergonhadamente teve \"lata\" para dizer ao mundo que recebeu um galardão que não lhe pertence. Tudo isto acontece, porque C. Carmo omitiu em seu proveito e de caso pensado, a devida informação fadista acerca do autor do versículo, à Academia das Letras, Artes e do Cinema Espanhol, tendo contribuído assim para que este escândalo e esta fraude tivessem acontecido! Portanto, C. Carmo explorou escandalosamente a ignorância dos espanhóis a seu favor, sabendo que, na realidade, ele não é autor de coisa nenhuma; e, sabendo que, no fado, tudo se passa como eu acabo de dizer. Para além de ter enganado tudo e todos, menos os fadistas, ele explorou também a ignorância da comunicação social portuguesa escrita e falada, e é por isso, publicitado fraudulenta e mentirosamente como tendo sido galardoado com um prémio que ele sabe que é pertença exclusiva de Fernando Pinto do Amaral e de Alfredo Marceneiro.
Por isso, o prémio entregue a F. Pinto do Amaral, deve ser dividido a título póstumo com Alfredo Marceneiro.
O ardil de Carlos do Carmo é tal, que o poeta galardoado, estranhamente não aparece nos jornais, nem na televisão; e, ao contrário do que diz Carlos de Carmo, foi Fernando Pinto do Amaral quem recebeu das mãos dos apresentadores da Gala, o referido galardão e levou atrás de si o pretensioso \"fadista desconhecido\" para o palco. Pelas notícias publicadas, percebe-se até que, se calhar, o poeta, nem sequer recebeu os parabéns do Sr. Presidente da República; e tem sido completamente ignorado, enquanto se anda mentirosamente a badalar aos quatro ventos que Carlos do Carmo recebeu o prémio Goya. O esquema, o regime, os lobbies, os lobos, o vedetismo, a troca de influências e heroicidade a qualquer preço (mesmo que seja falsa) já estão em marcha a edificar mais um herói apátrida, alicerçado na mentira. Sem que alguém saiba para quê, nem porquê, Carlos do Carmo com a sua habitual falta de escrúpulos contribuiu assim, para que os portugueses e até Sua Excelência, o Sr. Presidente da República, com excepção dos fadistas, tenham embarcado nesta fantasia, nesta vergonha cultural que acabará por atingir uma dimensão ridiculamente internacional.
A incoerência, a desgraça psíquica actual de Carlos do Carmo é tal, que até eu fico com muita pena dele!
A Bem da Nação Fadista
Jo estimo el Fado, és la meva passió. No sé perquè la tinc, aquesta passió, ni em plantejo de saber-ho i m'ha fet molta ràbia (que és el que sento quan sento impotència) que algú se n'aprofiti, del Fado .
Aquests Algú, tenen noms i cognoms i probablement també prestigi. I és d'aquest prestigi que s'aprofiten. I és per aquest prestigi que tenen que moltes persones no volen veure el que passa i els ho perdonen tot. Jo, no.