diumenge, 18 d’abril del 2010

Ovelha negra - Beatriz de Conceição

Ja vam escoltar la Beatriz de Conceição en un *fado dos Sonhos* aqui en aquest racó de fado.
Aquesta fadista de Porto té un estil molt personal, una marca que no permet confusions.

Ovelha negra, un poema molt descriptiu d'una determinada manera de ser

"...de sang de les meves venes,
vaig oferir copes ben plenes,
a la sed de tota la gent..."

lletra de João de Conceição Dias i música de Jaime Santos *fado Alvito*
punxa el play!!

Ovelha negra

João Dias / Jaime Santos *fado alvito*
Repertório de Beatriz da Conceição
Chamaram-me ovelha negra
Por não aceitar a regra
De ser coisa, em vez de ser;

Rasguei o manto do mito
E pedi mais infinito
Na urgência de viver

Caminhei vales e rios
Passei fomes, passei frios / Bebi água dos meus olhos
Comi raízes de dôr
Doeu-me o corpo d'amor / Em leitos feitos de escolhos

Cansei as mãos e os braços
Em negativos abraços /
De que a alma, foi ausente
Do sangue das minhas veias
Ofereci taças bem cheias /
Á sede de toda a gente

Arranquei com os meus dedos
Migalhas de grãos, segredos / Da terra, escassa de pão
E foi por mim que viveu
A alma que Deus me deu / Num corpo feito razão
(lletra extreta del blog fadosdofado)