En Marco Rodrigues va gravar aquest tema dels lletristes i músics Raúl Ferrão, Raúl Portela i José Galhardo que fa anys va popularitzar l'actor Vasco Santana, al qual he arribat gràcies a aquesta gravació del Marco.
Em va agradar tant aquesta lletra que navegant pel Yotube, em vaig trobar amb el film "A Canção de Lisboa" on el gran comediant Vasco de Santana en fa una interpretació magistral.
Aqui presentem els dos fadistes l'un del 1933 i l'altre del 2011.
Els temps canvien i els temps, fan canviar els estils.
Fado do estudante
Que negra sina, ver-me assim / Que sorte vil, degradante
Ai que saudade eu sinto em mim / Do meu viver de estudante
Nesse fugaz tempo de amor que dum rapaz é o melhor
Era um audaz conquistador das raparigas
De capa ao ar, cabeça ao léu, só para amar vivia eu
Sem me ralar e tudo mais eram cantigas
Nenhuma delas me prendeu / Deixá-las eu, era canja
Até ao dia em que apareceu / Essa traidora da franja
Sempre a tenir, sem um tostão, batina a abrir por um rasgão
Botas a rir, um bengalão e ar descarado
A vadiar com outros mais ia dançar p’ros arraiais
P'ra namorar, beber, folgar, cantar o fado
Recordo agora com saudade / Os calhamaços que eu lia
Os professores, a faculdade / E a mesa de anatomia
Invoco em mim recordações que não têm fim
Dessas lições frente ao jardim do velho campo de Santana
Aulas que eu dava e se estudasse ainda estava nessa classe
A que eu faltava sete dias por semana
O fado é toda a minha fé / Embala, encanta e enebria
Pois chega a ser bonito até / Na rádio ou telefonia
Quanto é tocado com calor, bem atirado e a rigor
É belo o fado, ninguém há quem lhe resista
É a canção mais popular, tem emoção faz-nos vibrar
E eis a razão de eu ser doutor e ser fadista.
Ai que saudade eu sinto em mim / Do meu viver de estudante
Nesse fugaz tempo de amor que dum rapaz é o melhor
Era um audaz conquistador das raparigas
De capa ao ar, cabeça ao léu, só para amar vivia eu
Sem me ralar e tudo mais eram cantigas
Nenhuma delas me prendeu / Deixá-las eu, era canja
Até ao dia em que apareceu / Essa traidora da franja
Sempre a tenir, sem um tostão, batina a abrir por um rasgão
Botas a rir, um bengalão e ar descarado
A vadiar com outros mais ia dançar p’ros arraiais
P'ra namorar, beber, folgar, cantar o fado
Recordo agora com saudade / Os calhamaços que eu lia
Os professores, a faculdade / E a mesa de anatomia
Invoco em mim recordações que não têm fim
Dessas lições frente ao jardim do velho campo de Santana
Aulas que eu dava e se estudasse ainda estava nessa classe
A que eu faltava sete dias por semana
O fado é toda a minha fé / Embala, encanta e enebria
Pois chega a ser bonito até / Na rádio ou telefonia
Quanto é tocado com calor, bem atirado e a rigor
É belo o fado, ninguém há quem lhe resista
É a canção mais popular, tem emoção faz-nos vibrar
E eis a razão de eu ser doutor e ser fadista.
letra tirada do blog fadosdofado