En Marco Rodrigues va gravar aquest tema dels lletristes i músics Raúl Ferrão, Raúl Portela i José Galhardo que fa anys va popularitzar l'actor Vasco Santana, al qual he arribat gràcies a aquesta gravació del Marco.
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Aqui presentem els dos fadistes l'un del 1933 i l'altre del 2011.
Els temps canvien i els temps, fan canviar els estils.
Fado do estudante
Que negra sina, ver-me assim / Que sorte vil, degradante
Ai que saudade eu sinto em mim / Do meu viver de estudante
Nesse fugaz tempo de amor que dum rapaz é o melhor
Era um audaz conquistador das raparigas
De capa ao ar, cabeça ao léu, só para amar vivia eu
Sem me ralar e tudo mais eram cantigas
Nenhuma delas me prendeu / Deixá-las eu, era canja
Até ao dia em que apareceu / Essa traidora da franja
Sempre a tenir, sem um tostão, batina a abrir por um rasgão
Botas a rir, um bengalão e ar descarado
A vadiar com outros mais ia dançar p’ros arraiais
P'ra namorar, beber, folgar, cantar o fado
Recordo agora com saudade / Os calhamaços que eu lia
Os professores, a faculdade / E a mesa de anatomia
Invoco em mim recordações que não têm fim
Dessas lições frente ao jardim do velho campo de Santana
Aulas que eu dava e se estudasse ainda estava nessa classe
A que eu faltava sete dias por semana
O fado é toda a minha fé / Embala, encanta e enebria
Pois chega a ser bonito até / Na rádio ou telefonia
Quanto é tocado com calor, bem atirado e a rigor
É belo o fado, ninguém há quem lhe resista
É a canção mais popular, tem emoção faz-nos vibrar
E eis a razão de eu ser doutor e ser fadista.
Ai que saudade eu sinto em mim / Do meu viver de estudante
Nesse fugaz tempo de amor que dum rapaz é o melhor
Era um audaz conquistador das raparigas
De capa ao ar, cabeça ao léu, só para amar vivia eu
Sem me ralar e tudo mais eram cantigas
Nenhuma delas me prendeu / Deixá-las eu, era canja
Até ao dia em que apareceu / Essa traidora da franja
Sempre a tenir, sem um tostão, batina a abrir por um rasgão
Botas a rir, um bengalão e ar descarado
A vadiar com outros mais ia dançar p’ros arraiais
P'ra namorar, beber, folgar, cantar o fado
Recordo agora com saudade / Os calhamaços que eu lia
Os professores, a faculdade / E a mesa de anatomia
Invoco em mim recordações que não têm fim
Dessas lições frente ao jardim do velho campo de Santana
Aulas que eu dava e se estudasse ainda estava nessa classe
A que eu faltava sete dias por semana
O fado é toda a minha fé / Embala, encanta e enebria
Pois chega a ser bonito até / Na rádio ou telefonia
Quanto é tocado com calor, bem atirado e a rigor
É belo o fado, ninguém há quem lhe resista
É a canção mais popular, tem emoção faz-nos vibrar
E eis a razão de eu ser doutor e ser fadista.
letra tirada do blog fadosdofado