Fa uns dies l'amic Paulo Guerra, el bon amic amb qui vaig començar a conéixer les cases de fado de Lisboa, em va enviar un correu, l'assumpte del qual era "Gostava que visses isto".
Es tractava de la biografia i dels enllaços a Youtube d'un fadista que va morir jove i que va gravar un disc amb quatre fados, sent aquest el seu únic llegat.
Francisco Stoffel va morir a final dels anys seixanta amb només vint-i-dos anys. Vaig saber d'ell gràcies a l'amic Américo, autor de tres dels vídeo-muntatges que avui portem aqui, juntament amb un altre de Mariadoalentejo, i l'escolto sovint.
Imperdonable, però, no haver-lo portat encara al nostre racó de fado, i ara que l'amic Paulo m'he n'ha fer recordar, esmenem l'oblid.
Letra: Manuel de Andrade / Música: F. Viana ( Fado Vianinha)
"Restos de Uma Saudade"
A chuva que cai lá fora / São restos duma paixão
Segredos dum coração / Que se ilude a cada hora
Quem me dera que a verdade / Daquela chuva tombando
Fossem teus olhos chorando / Uma sentida saudade
Eu julgo ver o teu rosto / Por entre as nuvens que o vento
Dispersou como um lamento / Retratando o meu desgosto
E no meio da tempestade / Há alguém que pede a Deus
Que caiam dos olhos teus / Os restos desta saudade
"Restos de Uma Saudade"
A chuva que cai lá fora / São restos duma paixão
Segredos dum coração / Que se ilude a cada hora
Quem me dera que a verdade / Daquela chuva tombando
Fossem teus olhos chorando / Uma sentida saudade
Eu julgo ver o teu rosto / Por entre as nuvens que o vento
Dispersou como um lamento / Retratando o meu desgosto
E no meio da tempestade / Há alguém que pede a Deus
Que caiam dos olhos teus / Os restos desta saudade
(la lletra, del blog fadosdofado)