dissabte, 11 de desembre del 2010

Emanuel Soares


Fa un parell d'anys quan vaig escoltar per primer cop aquest fadista, ja em va agradar el timbre de la seva veu. Cantava aquest fado Esmeraldinha del fadista Júlio Fonseca, després vaig escoltar els vídeos que hi há a la xarxa, i no sé per quins set sous, encara no l'havia dut aqui per que en puguessiu gaudir.
Subsanem l'errada i aqui van dos vídeos de l'Emanuel Soares

Un vídeo de fadomeu: Caravela de saudade un homenatge a aquells que partien buscant què hi havia més enllà de la mar, i allunyant-se omplien el seu ànim d'aquesta saudade que tan bé coneixem fent plorar les seves guitarres....

Caravela da saudade

Carlos Zamara / Júlio Proença *fado esmeraldinha*
Repertório de Fernando Maurício

Nos tempos em que o mar era um segredo
Desafiando a própria tempestade
Alguns heróis, partiram sem ter medo
Na dócil caravela da saudade

E já no alto mar, longe da barra
Rodeados p'la fé, de lés a lés
Havia sempre um choro de guitarra
E o soluçar dum fado no convés

A caravela em mágoas afundou-se
E a guitarra seguindo as marés cheias
Chorando de onda em onda, transformou-se
Nesse cantar lendário das sereias

E hoje, ao lembrar tanta heroicidade
Quando soluça e geme uma guitarra
Sente-se a caravela da saudade
Chegar ao coração, e entrar na barra
.

I ara per tots aquells que diuen i tornen a dir i insisteixen que el fado és una cosa trista, i que no els treus d'aquest esteriotip, l'Emanuel Soares i els músics ens mostren com una noitada de fados pot ser d'allò més "engraçada"
Trigueirinha

Trigueirinha

António Vilar da Costa / Jorge Fernando

Trigueirinha de olhos verdes / Vê lá se perdes, teu ar trocista
Com tua graça travessa / Perde a cabeça, qualquer fadista

Se és cantadeira de brio

Vem cantar ao desafio, mas toma tino
Não dês um passo mal dado
Porque o teu xaile traçado já traçou o meu destino

Bate o fado trigueirinha
Dá-me agora a tua mão
Trigueirinha acerta o passo
No bater do coração


Atira-me uma cantiga de amor / Que diga coisas do fado
Uma cigana que amava / Como eu gostava, de ser amado

Ao trinar duma guitarra
Se desfez aquela amarra que nos prendeu
Que triste fado afinal
Tu é que fizeste o mal e quem o paga sou eu
.

Letras tiradas do blog do amigo José Fernandes Castro