Tinha falado pelo telefone com a boa amiga Ofélia. O encontro estava marcado para as oito e meia, à porta da Casa de Fados. Não tive qualquer problema para encontrar O Luso; a minha amiga tinha-me explicado perfeitamente como lá chegar.
Em Lisboa chovia...
Embora a Ofélia tivesse vantagem, pois ja me conhecia pelas fotos do blog, eu não tive dificuldade em a reconhecer. Vi-a e soube que era ela... De repente, a pessoa com quem tinha falado tanto pela Net, tinha face, forma, figura; mas também aquela bonomia, aquela ternura. Nenhuma dúvida: era ela!
Em Lisboa chovia...
Embora a Ofélia tivesse vantagem, pois ja me conhecia pelas fotos do blog, eu não tive dificuldade em a reconhecer. Vi-a e soube que era ela... De repente, a pessoa com quem tinha falado tanto pela Net, tinha face, forma, figura; mas também aquela bonomia, aquela ternura. Nenhuma dúvida: era ela!
O jantar seria também com uma amiga,
uma fadista -disse-me.
-Está bem?
-Claro, sem problema.
Duas damas na mesa comigo. E uma delas fadista, demais!
A noite estava a começar bem. Depois,mais tarde, não foram duas, foram três, as damas. Perante a minha surpresa, quem se sentou à mesa connosco foi a Celeste Rodrigues!!
O Luso não é uma casa de fados pequenina. Situa-se no Bairro Alto, na Tr. da Queimada, no local onde eram as antigas cavalariças do Palácio de S. Roque. É grande e tem, digamos, dois espaços. Um palco, onde na primeira parte da noite há um espectáculo de fados e também de danças portuguesas -folclore, mais dirigido para esse público que não vai só ver Fado, esse público que se costuma chamar "turistas" e que se vai embora muito cedo- e depois, na segunda parte da noite, fecha-se o palco e o Fado tem lugar junto das mesas, perto da gente. É aqui que o Fado acontece.
Quero aqui lembrar o elenco daquela noite, constituído por uma boa plêiade de fadistas:
Elsa Laboreiro, Isabel de Noronha, Iola Dinis, Cristiano de Sousa, Filipe Acácio (el maître) e Celeste Rodrigues.
Hoje vamos ficar com a Elsa Laboreiro num fado que tem música e letra da sua autoria.
Canto do Mar
Aqui onde o mar
é só o mar a perder de vista
é que os meus olhos bebem outras margems
fazem viagems de conquista
aqui onde o mar
é só o mar a perder de vista
é que os meus dedos tecem fantasias
fazem magias
inebriantes de azuis marinhos.
(refrão)
E a lua dos amantes feiticeira
envolve num olhar a terra inteira
e a terra gira gira sem parar
começa e recomeça neste recanto do mar.
Aqui onde o céu
é mais o céu abraçado ao mar
é que o azul se veste de outras cores
e pinta amores em qualquer lugar
aqui onde o céu
é mais o céu pátria de gaivotas
a linha do horizonte é o teu sorriso
e o que eu preciso
para navegar em todas as rotas
(refrão)
(agraeixo la col·laboració de la meva amiga Ofélia per fer que aquesta entrada hagi estat possible)
Quero aqui lembrar o elenco daquela noite, constituído por uma boa plêiade de fadistas:
Elsa Laboreiro, Isabel de Noronha, Iola Dinis, Cristiano de Sousa, Filipe Acácio (el maître) e Celeste Rodrigues.
Hoje vamos ficar com a Elsa Laboreiro num fado que tem música e letra da sua autoria.
Canto do Mar
Aqui onde o mar
é só o mar a perder de vista
é que os meus olhos bebem outras margems
fazem viagems de conquista
aqui onde o mar
é só o mar a perder de vista
é que os meus dedos tecem fantasias
fazem magias
inebriantes de azuis marinhos.
(refrão)
E a lua dos amantes feiticeira
envolve num olhar a terra inteira
e a terra gira gira sem parar
começa e recomeça neste recanto do mar.
Aqui onde o céu
é mais o céu abraçado ao mar
é que o azul se veste de outras cores
e pinta amores em qualquer lugar
aqui onde o céu
é mais o céu pátria de gaivotas
a linha do horizonte é o teu sorriso
e o que eu preciso
para navegar em todas as rotas
(refrão)
(agraeixo la col·laboració de la meva amiga Ofélia per fer que aquesta entrada hagi estat possible)