Havia perdut de vista la meva col.lecció de cd's, la que anava creant mentre descobria les músiques que el Fado té, Cada un d'ells, pretenia tocar totes les maneres de cantar, volia descobrir tots i cada un desl fadistes. Feina ingent i impossible d'assolir. El Fado ve de lluny i s'ha estès com taca d'oli arran de la seva Declaració com a Patrimoni Immaterial de la Humanitat per la UNESCO el novembre de l'any 2011.
Escollim aqui el segon tema que ens canta el fadista i amic Vítor Duarte, nét d'Alfredo Marceneiro, amb un tema icònic amb una de les músiques més cantades avui dia, la famosa Marcha do Marceneiro.
Vull deixar aqui un fragment del llibre Recordar Alfredo Marceneiro que ens parla d'aquesta música.
Certo dia no "Cachamorra", Alfredo Marceneiro acompanhado pelo poeta Henrique Rêgo, de quem entretanto se tornara amigo e que tinha passado a ser o seu poeta preferido, foi desafiado por um grande fadista dessa época, Manuel Maria, para cantarem ao desafio, ao son do Fado Corrido tocado em "marcha". Alfredo aceitou e Manuel Maria cantou primeiro, dando um estilo que passou a chamar-se de "Marcha de Manuel Maria" (nos fados clássicos o fadista escolhe o tom, para melhor poder improvisar o seu estilo).
Enchendo-se de brios, Alfredo pediu que o acompanhassen no mesmo tom e improvisou de tal maneira que criou, também ele, um novo estilo.
Nasceu então uma das suas mais lindas músicas, considerada hoje, unânimamente, um Fado Clássico:
"MARCHA DE ALFREDO MARCENEIRO"
Vítor Duarte, el seu nét ens canta Amor é água que corre
Amor é água que corre
Tudo passa, tudo morre
Que me importa a mim morrer
Adeus cabecita louca
Hei-de esquecer tua boca
Na boca d’outra mulher
Amor é sonho, é encanto
Queixa, mágoa, riso ou pranto / Que duns lindos olhos jorre
Mas tem curta duração
Nas fontes da ilusão / Amor é água que corre
Amor é triste lamento
Que levado pelo vento / Ao longe se vai perder
E assim se foi tua jura
Se já não tenho ventura / Que me importa a mim morrer
Foi efémero o desejo
Do teu coração que vejo / No bulício se treslouca
Segue a estrada degradante
Que na boca d´outra amante / Hei-de esquecer tua boca
Hei-de esquecer teu amor
O teu corpo encantador / Que minha alma já não quer
Hei-de apagar a paixão
Que me queima o coração / Na boca d’outra mulher
Tudo passa, tudo morre
Que me importa a mim morrer
Adeus cabecita louca
Hei-de esquecer tua boca
Na boca d’outra mulher
Amor é sonho, é encanto
Queixa, mágoa, riso ou pranto / Que duns lindos olhos jorre
Mas tem curta duração
Nas fontes da ilusão / Amor é água que corre
Amor é triste lamento
Que levado pelo vento / Ao longe se vai perder
E assim se foi tua jura
Se já não tenho ventura / Que me importa a mim morrer
Foi efémero o desejo
Do teu coração que vejo / No bulício se treslouca
Segue a estrada degradante
Que na boca d´outra amante / Hei-de esquecer tua boca
Hei-de esquecer teu amor
O teu corpo encantador / Que minha alma já não quer
Hei-de apagar a paixão
Que me queima o coração / Na boca d’outra mulher
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