Tants dies sense passar pel meu cantinho.... No vol dir, però que el tingui oblidat. No, cada dia poc o molt el Fado està present amb mi, i les Saudades són immenses.
Necessito tornar a Lisboa i mergulhar nas suas ruas. Haurem de fer un pensament, però mentrestant deixo la primera música que aquest matí m'ha vingut al cap. Una música d'Armandinho, el Fado da Adiça i un poema de Rodrigo de Melo.
Ja sé que serà un post repetit, ja que en vam parlar fa quatre o cinc anys, però mai està de més escoltar aquesta veu i aquesta música.
La veu la posa Amália, per la qual no tinc paraules. Potser l'única paraule que se'm acud és aquesta "Única"
Fado da Adiça
Rodrigo de Melo / Armando Augusto Freire *fado da adiça*
Repertório de Amália
Por muito que se disser
O fado não é canalha
Não é fadista quem quer
O fado não é canalha
Não é fadista quem quer
Só é fadista quem calha
O destino é linha recta / Traçado à primeira vista
Como se nasce poeta / Também se nasce fadista
Como se nasce poeta / Também se nasce fadista
O fado é sexto sentido / Que distingue o português
Para ficar aprendido / Basta cantar-se uma vez
Para ficar aprendido / Basta cantar-se uma vez
Soa a guitarra cantamos / A alegria que fingimos
O fado que nos cantamos / É sina que nós cumprimos
O fado que nos cantamos / É sina que nós cumprimos
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