El proper dia 15 d'octubre tindrà lloc l'inici del Festival de Fado de Catalunya, que tindrà lloc a Lleida, enguany en la seva tercera edició, organitzat per INTERFADO, l'Orfeó Lleidatà i la Paeria, sense oblidar l'ànim i l'esforç de la Carolina Blàvia.
Els dos primers dies, 15 i 16, aquest encontre amb Portugal, estarà destinat a la gastronomia amb un curs de cuina portuguesa a càrrec del xef Antoni Rúbies.
Ja el dia 17 a dos quarts d'onze del vespre, al Cafè del Teatre Escorxador hi haurà fado-jazz amb la cantant Sofia Ribeiro, i el dia 18 al mateix espai la cantant Kinga Rataj, s'atreveix amb el fado més tradicional des de la seva ànima polaca.
Encara que trobem a faltar, enguany, el màgic so de la guitarra portuguesa, la tria de les dues interprets que ens visiten, es prou encertada. La Sofia Ribeiro a qui he pogut escoltar aquests dies, em sembla una cantant versàtil, amb una veu amb mil matisos que fa que en qualsevol cosa que canti, el Fado es faci present.
La Kinga Rataj, és un d'aquells casos en que el fado s'enganxa en l'ànima dels qui no sent portuguesos, es troben en la necessitat vital de cantar Fado. Nosaltres sabem d'això, doncs a casa nostra en tenim força exemples. I és que quando o fado te prende.....
Una mostra del que podrem escoltar a Lleida aquest cap de setmana...
Fado português
José Régio / Alain Oulman
O fado nasceu um dia
Quando o vento mal bulia / E o céu, o mar prolongava.
Na amurada dum veleiro
No peito dum marinheiro / Que estando triste cantava
Ai que lindeza tamanha
Meu chão, meu monte, meu vale
De folhas, flores, frutas de oiro...
Vê se vês terras de Espanha
Areias de Portugal
Olhar ceguinho de choro
Na boca dum marinheiro / Do frágil barco veleiro
Morrendo a canção magoada
Diz o pungir dos desejos
Do lábio a queimar de beijos / Que beija o ar e mais nada
O fado nasceu um dia
Quando o vento mal bulia / E o céu, o mar prolongava.
Na amurada dum veleiro
No peito dum marinheiro / Que estando triste cantava
Ai que lindeza tamanha
Meu chão, meu monte, meu vale
De folhas, flores, frutas de oiro...
Vê se vês terras de Espanha
Areias de Portugal
Olhar ceguinho de choro
Na boca dum marinheiro / Do frágil barco veleiro
Morrendo a canção magoada
Diz o pungir dos desejos
Do lábio a queimar de beijos / Que beija o ar e mais nada
Só à noitinha
Frederico Valério / Amadeu do Vale / Raul Ferrão
Repertório de Amália
Tive-lhe amor
Gemi de dor, de dor violenta
Chorei sofri
E até por si fui ciumenta
Mas todo o mal tem um final
Passa depressa
E hoje você, não sei porquê
Já não me interessa
Bendita a hora que o esqueci por ser ingrato
E deitei fora as cinzas do seu retrato;
Desde esse dia, sou feliz, sinceramente
Tenho alegria p’ra cantar e andar contente;
Só à noitinha, quando me chega a saudade
Choro sózinha, p’ra chorar mais à vontade
Outra paixão no coração
Sei que já sente
Por uma qualquer
Que foi mulher de toda gente
Assim o quis
Seja feliz como merece
Porque o rancor, como o amor
Também se esquece
Repertório de Amália
Tive-lhe amor
Gemi de dor, de dor violenta
Chorei sofri
E até por si fui ciumenta
Mas todo o mal tem um final
Passa depressa
E hoje você, não sei porquê
Já não me interessa
Bendita a hora que o esqueci por ser ingrato
E deitei fora as cinzas do seu retrato;
Desde esse dia, sou feliz, sinceramente
Tenho alegria p’ra cantar e andar contente;
Só à noitinha, quando me chega a saudade
Choro sózinha, p’ra chorar mais à vontade
Outra paixão no coração
Sei que já sente
Por uma qualquer
Que foi mulher de toda gente
Assim o quis
Seja feliz como merece
Porque o rancor, como o amor
Também se esquece
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