divendres, 12 de març del 2010

Cláudia Madur


Novament el meu agraïment a l'amic Fernando Batista que ens nodreix del Fado que es canta al nord de Lisboa a l'encantadora ciutat de Porto.

Avui amb la fadista Cláudia Madur que té gravat el CD Fado sem Tempo amb un recull de fados tradicionals i fados musicats entre els quals voldria destacar aqui un Fado Marana, homenatge a aquesta bella ciutat i del qual n'és autora la mateixa Cláudia.


Al seu racó de Myspace podreu veure més coses

http://www.myspace.com/madurclaudia


o al Youtube

http://www.youtube.com/user/claudiamadurfado





 

  Alma do norte

Claudia Madur / Armando Machado *fado marana*
Repertório de Claudia Madur


Descalço os meus pés nesta Ribeira
Cansados de percorrer pela cidade
Avisto ao de longe uma peixeira
Apregoando o seu peixe com vaidade


Vagueio p’la calçada até á Foz
E descubro lá ao fundo um brilho d’ouro
Distraida com as varinas a uma voz
Reconheço o meu rio, o Rio Douro

Cidade de luz e tradição
Que segredos tu escondes nas colinas
Tal como em noites de São João
Fazes tuas travessuras p’las esquinas

Tens a força nos pregões e na tua gente
Tens a alma do norte em teu corpo
Acredita nesta voz que não te mente
És a cidade que eu amo.... és o meu Porto.

El meu agraïment als amics José Fernandes Castro i Fernando Batista

dilluns, 8 de març del 2010

Aniversari de Yolanda de Carvalho

Volem avui retre homenatge a la gran fadista Yolanda de Carvalho. Ja vàrem sentir un altre tema d'ella aqui, i avui dis del seu aniversari serveixi aquest vídeo per felicitar-la i desitjar-li el millor.
Um beijinho cara Yolanda do teu amigo Jaume. Estou certo que na próxima viagem para Lisboa
vamos ter a ocasião de fazé-lo realidade.


Meu corpo
Ary dos Santos / Fernando Tordo
Repertório de Beatriz da Conceição

Meu corpo... é um barco sem ter porto
Tempestade no mar morto, sem ti
Meu corpo... é apenas um deserto
Quando não me encontro perto, de ti

Teus olhos... são memórias do desejo
São as praias que eu não vejo, em ti
Meus olhos... são as lágrimas do Tejo
Onde eu fico e me revejo, sem ti

Quem parte de tão perto nunca leva
A saudade da partida
E as amarras de quem sofre
Quem fica é que se lembra toda a vida
Das saudades de quem parte
E dos olhos de quem morre

Não sei... se o orgulho a tristeza
Nos dói mais do que a pobreza, não sei
Mas sei... que estou para sempre presa
Á ternura sem defesa, que eu dei

Sózinha... numa cama que é só minha
Espero o teu corpo que eu tinha, só meu
Se ouvires... o chorar duma criança
Ou o grito da vingança, sou eu

Sou eu... de cabelo solto ao vento
Com olhar e pensamento, no teu
Sou eu... na raíz do pensamento
Contra ti e contra o tempo, sou eu

dissabte, 27 de febrer del 2010

António Chaínho e Teresa Salgueiro

Natural do Alentejo podem dir d'António Chainho que és un dels grans divulgadors de la guitarra portuguesa.
Ha acompanyat a grans noms del Fado com Maria Teresa de Noronha, Lucília do Carmo o Tony de Matos entre altres. Més endavant junta el peculiar sò de la guitarra portuguesa amb el sò d'altres instruments, d'altres cultures.
Com diu Rao Kyao, Chainho té la gran facilitat i l'enorme sensibilitat d'adaptar-se a altres cultures a través de la música. I és ben veritat.

Aquest tema que escoltarem amb la molt especial veu de Teresa Salgueiro, cantant dels Madredeus, pertany al CD gravat al 1998 "A guitarra portuguesa e outras mulheres" on les veus de Marta Dias, Ana Sofia Varela, Elba Ramalho, Nina Miranda i la mateixa Salgueiro posen veu juntament amb aquesta altra dama que és la Guitarra Portuguesa.

A dir dels entesos aquest CD és una referència per tots els guitarristes d'aquest meravellòs instrument.

Teresa Salgueiro canta Fado da boa sina


Fado da boa sina

ll.- Rui Machado
m.- António Chainho

Guardei duas palavras
que escondi no coração
nas linhas cruzadas
da palma da minha mão
ambas prosseguem
cada qual com o seu tino
e só por instantes
as reúne o seu destino.

É quando enlaço os dedos
em sinal de oração
e a Deus me confesso
ignorando a razão
sorte ou desventura
elas são como sinais
e sendo bem diferentes
aparecem como iguais.

Filhas do mistério
que em mim tenho gravado
traçam o caminho
das linhas do meu fado
e como a água
que percorre a corrente
ambas são futuro
passado e presente.

Uma é o sonho
que nos cega de ansiedade
arde como o lume
e comanda a vontade
a outra é segredo
que ignoro e não pergunto:
se no fado há lei
só Deus sabe desse assunto.

dilluns, 22 de febrer del 2010

Tony Jorge


Habitual de l'Adeja do João a Loubagueira, en Tony Jorge es un fadista que canta amb gran serenitat i convicció admirables a més de tenir un gran cor i una gran senzillesa.
L'escoltem aqui en una creació d'en Tony de Matos.


Tornarem a escoltar en Tony en properes nits de Quintas de Fado na Adega do João

Lado a lado

Nóbrega e Sousa / Jerónimo Bragança
Repertório de Tony de Matos
Somos dois caminhos paralelos
Vamos pela vida, lado a lado
Doidos que nós somos, loucos que nós fomos
Nem sei qual é de nós mais desgraçado
Lado a lado, meu amor, mas tão longe
Como é grande a distãncia entre nós
O que foi que se passou e
ntre nós os dois, que nos separou?
Porque foi que os meus ideais m
orreram assim, dentro de mim?Ombro a ombro tanta vez, mas tão longe
Indiferença entre nós, quem diria?
Custa a crer que tanto amor, t
ão profundo amor, tenha acabado
E nós ambos sem amor... lado a lado

Fomos no passado, um só destino
Somos um amor desencontrado
Doidos que nós fomos, loucos que nós somos
Nem sei qual é de nós mais desgraçado.

(letra tirada do blog fadosdofado)

divendres, 19 de febrer del 2010

O meu amigo Américo

Caminhando pelas ruas do fado encontrei amigos, gente boa e respeitosa com portas no coração para deixar entrar a amizade.
Amigos que, embora não os conheça pessoalmente, deixam uma marca no próprio coração.


O Américo é um destes amigos, sempre pronto para te ajudar, sempre dedicado aos amigos, e com uma grande sensibilidade.

..............Meu amigo eu queria dizer-te o quanto valorizo a tua amizade e queria dedicar este vídeo de homenagem a ti e a todos os que, como tu, também têm feito e nos fazem gozar tanto.

O meu obrigado

e sempre esse abraço





dilluns, 15 de febrer del 2010

Gaivota



Un dels fados, diríem que capitals, cantat per gairebé tots/es els/les fadistes i que va popularitzar Amália, amb un poema de Alexandre O'Neil i música de Alain Oulman.

Sent un poema de traducció complexa, crec que expressa i s'intueix bé un tarannà fatalista i que aquesta fatalitat troba la seva plenitut en els sentiments més pregons.

Conceiçao Ribeiro de qui ja vàrem parlar i escoltar un tema aqui, ha gravat en el seu segon CD "Sou noite...sou fado" aquest tema.

CD que vaig tenir l'ocasió de comprar-li a la fadista el passat Desembre a la casa de fados "O Marinho" d'en Mario i Aurora Cabrita a Casal do Cotão a Cacém

si en dir adéu a la vida / tots els ocells del cel / em donessin com a comiat / la teva darrera mirada / aquesta mirada que era només meva / amor que vas ser el primer
Que perfecte bategaria el cor / dins del meu pit.....



Gaivota

Alexandre O'Neil / Alain Oulman
Repertório de Amália

Se uma gaivota viesse
Trazer-me o céu de Lisboa
No desenho que fizesse
Esse céu, onde o luar
É uma ave que não voa
Esmorece e cai no mar

Que perfeito coração... no meu peito bateria
Meu amor na tua mão
Nessa mão onde cabia... perfeito, o meu coração

Se um português marinheiro
Dos sete mares, andarilho
Fosse, quem sabe, o primeiro
A contar-me o que inventasse
Se um olhar de novo brilho
Ao meu olhar se enlaçasse

Que perfeito coração... b
ateria no meu peito
Teu amor na minha mão
Nessa mão onde perfeito... bateu o meu coração

Se ao dizer adeus á vida
As aves todas do céu
Me dessem na despedida
O teu olhar derradeiro
Esse olhar que era só meu

Amor que fôste o primeiro.

(letra tirada do blog fadosdofado)