divendres, 7 de març del 2025

Último poema

Manuel Mendes, l'autor de la música, cap als anys 80 del segle passat cantava e la Taverna D'El Rey al barri d'Alfama. Una nit el poeta Vasco de Lima Couto, que frecuentava el local, va escriure en un tovalló uns versos, i el dia següen va morir.
Aquells versos que havien quedat sense títol va ser musicat per Manuel Mendes i li va donar aquest títol.

ÚLTIMO POEMA



Último poema

Vasco Lima Couto / Manuel Mendes
Repertório de Ricardo Ribeiro 

Então até amanhã meu dia triste
Na taverna da noite do meu fado
Onde canto o amor que não existe
Neste meu amanhã abandonado

Grito dentro de mim a noite e o dia
Nesta hora do sonho mais profundo
Que regressa na voz da despedida
Com que te vejo por estar no mundo

Nas palavras amadas que perdi
O ontem que tu foste já me foge
Então até amanhã, disseste, e eu vi
Que o amanhã não chega ao ontem de hoje