No és molt diferent aquesta entrega de fados que vaig recollir en el vuité cd.
A destacar el Malhao de Linda de Suza, que en aquell moment ni sabia que es tractava d'un ball popular, i que Linda de Suza era alentejana que residia a Paris.
Pel que fa a la resta, les mateixes fadistes, sempre veus femenines. Na altura, les veus masculines encara no em tenien encaterinat.
Escoltarem Mafalda Arnauth que fins ara no he tingut el plaer de portar aqui al blog. Del seu segon cd del 2001 "Esta voz que me atravessa", el poema Coisa assim d'Amélia Muge, la qual també és l'autora de la lletra.
Se eu morrer d'amor por ti Ai leva-me a enterrar
Dentro daquela careta
Que fizeste numa hora
Em que me estavas a olhar
E a rir te foste embora
E eu quase vi o meu fim
Se eu morrer ou coisa assim
Faz desse riso um cantar
Para te lembrares de mim
Neste corpo dimensão
Que volume tem a crença
Qual a forma da diferença
A altura da paixão
A medida do valor
A largura da razão;
A proporção do amor
Qual o tamanho do medo
A geometria da mão
O que é que nos mede a dor
Disse-te adeus, quem diria
Eu até nem dei por nada
E digo mais, nem sabia
De história tão mal contada
Nem mentira, nem verdade
Mas como é que isto se sente
É como se o tempo, um dia
Descobrisse a realidade
E aprendesse de repente
A ficar eternidade
1 comentari:
¡Esta letra es una pasada! Finura y a la vez un sentimiento directo
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