Com ja us informàvem des d'aquest "cantinho", el passat dia 3 de juliol va tenir lloc al Centre Cívic de la Teixonera, el concert de música portuguesa amb la Maria João Moreno , en Tiago Oliveira i en César Munera.
Un espai perfecte per fondre's en la dolçor del portuguès en aquestes nits càlides de juliol.
Us deixem amb unes fotografies i un parell de vídeos d'aquests vespres amb que ens obsequien els animadors socioculturals del centre cívic Teixonera.
Obrigado!
Un tastet de bacallà |
El presentador |
Els músics |
Tots junts... |
Vou dar de beber à dor (Alberto Janes)
Foi no domingo passado que passei
À casa onde viva a Mariquinhas
Mas está tudo tão mudado Que não vi em nenhum lado
As tais janelas que tinham tabuínhas;
Do rés do chão ao telhado Não vi nada, nada, nada
Que pudesse recordar-me a Mariquinhas
E há um vidro pregado e azulado Onde havia as tabuínhas
Entrei, e onde era a sala, agora está
À secretária um sujeito que é lingrinhas
Mas não vi colchas com barra Nem viola nem guitarra
Nem espreitadelas furtivas das vizinhas;
O tempo cravou a garra Na alma daquela casa
Onde às vezes petiscavamos sardinhas
Quando em noites de guitarra e de farra Estava alegre a Mariquinhas
As janelas tão garridas que ficavam
Com cortinados de chita às pintinhas
Perderam de todo a graça Porque é hoje uma vidraça
Com cercadura de lata ás voltinhas;
E lá p'ra dentro quem passa Joje é p'ra ir ao penhor
Entregar ao usurário umas coisinhas
Pois chega a esta desgraça, toda a graça
Da casa da Mariquinhas
P'ra terem feito da casa o que fizeram
Melhor fôra que a mandassem prás alminhas
Pois ser casa de penhores O que foi viveiro de amores
É ideia que não cabe cá nas minhas Recordações do calor E das saudades, o gosto
Que eu vou procurar esquecer, numas ginginhas
Pois dar de beber à dor, é o melhor
Já dizia a Mariquinhas.
À casa onde viva a Mariquinhas
Mas está tudo tão mudado Que não vi em nenhum lado
As tais janelas que tinham tabuínhas;
Do rés do chão ao telhado Não vi nada, nada, nada
Que pudesse recordar-me a Mariquinhas
E há um vidro pregado e azulado Onde havia as tabuínhas
Entrei, e onde era a sala, agora está
À secretária um sujeito que é lingrinhas
Mas não vi colchas com barra Nem viola nem guitarra
Nem espreitadelas furtivas das vizinhas;
O tempo cravou a garra Na alma daquela casa
Onde às vezes petiscavamos sardinhas
Quando em noites de guitarra e de farra Estava alegre a Mariquinhas
As janelas tão garridas que ficavam
Com cortinados de chita às pintinhas
Perderam de todo a graça Porque é hoje uma vidraça
Com cercadura de lata ás voltinhas;
E lá p'ra dentro quem passa Joje é p'ra ir ao penhor
Entregar ao usurário umas coisinhas
Pois chega a esta desgraça, toda a graça
Da casa da Mariquinhas
P'ra terem feito da casa o que fizeram
Melhor fôra que a mandassem prás alminhas
Pois ser casa de penhores O que foi viveiro de amores
É ideia que não cabe cá nas minhas Recordações do calor E das saudades, o gosto
Que eu vou procurar esquecer, numas ginginhas
Pois dar de beber à dor, é o melhor
Já dizia a Mariquinhas.
Lletra extreta del blog de l'amic José Fernandes Castro
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