He llegit en el blog de l'amic Zé de Viela, que l'estimada fadista Ana Moura està malalta.
Sembla que un problema amb la veu l'ha obligada a suspendre unes actuacions des del mes de gener, problemas que l'han dut a ser intervenida quirúrgicament. A hores d'ara no sé com es troba i quan tornarà a cantar. Des d'aquest "cantinho" on ella té un lloc especial li desitgem que millori aviat, que no podem passar sense ella... això si, que vingui algun cop per aqui per Catalunya, que l'estem esperant.
Um beijinho Ana.
Avui amb música de Jorge Fernando, un poema, un sonet de Luis Vaz de Camões, una elegia o poema trist per definició, que plora allò que s'ha perdut.
Lament....
Sembla que un problema amb la veu l'ha obligada a suspendre unes actuacions des del mes de gener, problemas que l'han dut a ser intervenida quirúrgicament. A hores d'ara no sé com es troba i quan tornarà a cantar. Des d'aquest "cantinho" on ella té un lloc especial li desitgem que millori aviat, que no podem passar sense ella... això si, que vingui algun cop per aqui per Catalunya, que l'estem esperant.
Um beijinho Ana.
Avui amb música de Jorge Fernando, un poema, un sonet de Luis Vaz de Camões, una elegia o poema trist per definició, que plora allò que s'ha perdut.
Lament....
ENDEIXA
Pois meus olhos não deixam de chorar
tristezas que não cansam de cansar-me
pois não abranda o fogo em que abrasar-me
Pôde quem eu jamais pude abrandar.
Não canse o cego amor de me guiar
a parte donde não saiba tornar-me
nem deixe o mundo todo de escutar-me
enquanto me a voz fraca não deixar.
E se em montes, em rios, ou em vales
piedade mora ou dentro mora amor
em feras, aves, plantas, pedras, águas
Ouçam a longa história de meus males
e curem sua dor com minha dor
que grandes mágoas podem curar mágoas.
tristezas que não cansam de cansar-me
pois não abranda o fogo em que abrasar-me
Pôde quem eu jamais pude abrandar.
Não canse o cego amor de me guiar
a parte donde não saiba tornar-me
nem deixe o mundo todo de escutar-me
enquanto me a voz fraca não deixar.
E se em montes, em rios, ou em vales
piedade mora ou dentro mora amor
em feras, aves, plantas, pedras, águas
Ouçam a longa história de meus males
e curem sua dor com minha dor
que grandes mágoas podem curar mágoas.
1 comentari:
Jaume, penso que a Ana Moura, já está melhor, pelo menos esperemos que sim, é a nova alma do fado, e sentimos sua falta. Este Endeixa, é uma beleza de conjugação entre o poema de Luís de Camões, com a sensibilidade nata para o Fado de Jorge Fernando, autor da música, Quando me iniciei nos vídeos, foi dos primeiros fados que editei, porque logo gostei dele. Um abraço. Américo
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