El primer cop que vaig escoltar aquest fado, aquest poema d'António Rocha, no vaig posar molta atenció a la lletra, la música del *fado Três Bairros* m'era prou engrescadora per dedicar-li tota l'atenció, sobretot al final del fado abans de la repetició dels tres darrers versos de la darrera sextilla, quan els parroquians de la casa de fados on ens trobàvem, cantarolaven els tres primers versos. Tots. Estava clar que tots coneixien el tema menys jo, clar, l'únic "freguês" d'aquella nit que no era "del tot" portuguès.
Ara he de confessar que aquest clàssic és un dels meus predilectes.
En Ricardo Ribeiro (O Senhor Fado, com l'anomenen a casa del meu amic Américo) va gravar aquest fado en el seu CD "A seiva da minha voz" l'any 2000...
Ara he de confessar que aquest clàssic és un dels meus predilectes.
En Ricardo Ribeiro (O Senhor Fado, com l'anomenen a casa del meu amic Américo) va gravar aquest fado en el seu CD "A seiva da minha voz" l'any 2000...
Boneca de porcelana
António Rocha / Casimiro Ramos *fado três bairros*
Repertório de António Rocha
Boneca de porcelana
Chamei-te um dia, a brincar
Talvez por louco me tomem;
Qualquer pessoa se engana
Errei, por tal te chamar
Errar é próprio do homem
Como jóia de valia
Peça da mais rara arte / Ou coisa d'estimação
Coloquei-te nesse dia
Num lugar que tinha á parte / Dentro do meu coração
Afinal, és o contrário
E eu pobre cego não via / Que és objecto comum
Peça de barro ordinário
Não passas de fantasia / Coisa sem valor algum
Mesmo assim, fico pensando
Que apenas quero viver / P´ra este amor que te dou
Sei que continuo errando
Errar continua a ser / Próprio do homem que sou.
(letra tirada do blog fadosdofado)
I també un "ao vivo" del seu creador António Rocha en un vídeo de Purofado
Repertório de António Rocha
Boneca de porcelana
Chamei-te um dia, a brincar
Talvez por louco me tomem;
Qualquer pessoa se engana
Errei, por tal te chamar
Errar é próprio do homem
Como jóia de valia
Peça da mais rara arte / Ou coisa d'estimação
Coloquei-te nesse dia
Num lugar que tinha á parte / Dentro do meu coração
Afinal, és o contrário
E eu pobre cego não via / Que és objecto comum
Peça de barro ordinário
Não passas de fantasia / Coisa sem valor algum
Mesmo assim, fico pensando
Que apenas quero viver / P´ra este amor que te dou
Sei que continuo errando
Errar continua a ser / Próprio do homem que sou.
(letra tirada do blog fadosdofado)
I també un "ao vivo" del seu creador António Rocha en un vídeo de Purofado
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