diumenge, 17 de maig del 2009

Maria de Nazaré


En el primer viatge a Lisboa per escoltar Fado, en una d'aquelles màgiques nits, em van dur a Bacalhao de Molho o Casa de Linhares, on vaig poder escoltar aquesta fadista i també l'Ana Moura i la Raquel Tavares, en aquell espai extraodinari que és el soterrani del que va quedar de l'edifici dels comtes de Linhares, d'estil renacentista, després del terratrèmol del 1755.
Em va semblar una fadista "de raça" com diu el fado que escoltarem.
En veure-la feia la sensació que el lloc on cantava era el seu lloc natural, no en va, porta més de trenta anys fent caliu fadista en les nits lisboetes.
Diu en la seva web Canto porque cantar o fado é cantar a complexidade dos sentimentos que animam o corpo e a alma...

De Cesar d'Oliveira i João Nobre
Ser Fadista




Ser fadista

Fado... meu vagabundo de rua
Não sei que vida é a tua que andas armado em senhor
Fado... t
u gostas é de algazarra
Dum xaile, duma guitarra, das patuscadas do amor

Ser fadista... ser um fadista de raça
É enfrentar a ameaça, é uma graça que Deus nos deu
Ser fadista... é o destino que chora
Nascido na mesma hora em que o fadista nasceu
Ser fadista... é
dar a mão á saudade
Que anda a chorar p'la cidade, é
ser pobre com altivez
Ser fadista... é
destino que se perdoa
Oração á fé de Lisboa, s
er fadista é ser português

Fado... h
á uma voz que te chama
P'rás vielas de má fama onde o fado já morou
Fado... p
aras á porta da vida
Onde uma mulher perdida p'ra não chorar, te cantou


lletra extreta del blog fadosdofado