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dilluns, 31 de gener del 2011

Marco Rodrigues


Un fadista que he conegut recentment, gràcies a l'amic Aldo (Casadofado a Youtube) d'aquells que no et deixen indiferent.
Natural d'Amarante, municipi del districte de Porto, aquest extraodinari fadista guanya el 2009 la "Grande Noite de Fado".
Té un estil molt personal que de seguida t'embolcalla. A mi em va atrapar amb un poema de l'Elsa Laboreiro que ara escoltarem cantat amb aquest seu estil tan propi. Felicitem també a l'autora de qui ja vam parlar en un post aqui al nostre cantinho.
A la seva pàgina de Myspace podeu escoltar més coses d'en Marco Rodrigues, que a més s'acompanya amb la viola de fado.


Ausência - m.-Elsa Laboreiro
m.- Francisco Viana *fado Vianinha*

Ponho o mar no pensamento
Meus olhos no olhar teu
E recordo no momento
Esse amor que já foi meu

Navego na tua imagem
sobre vagas de ternura
e a distância da miragem
Faz a noite mais escura

Naufragam recordações
Rumo á margem da tristeza
Que os nosso dois corações
Foram alma, vida acesa


E morro na solidão
Que é tu não estares a meu lado
Procuro consolação
Neste canto, neste fado.
Agraïm a l'amic Aldo i al propi Marco l'ajuda per la transcripció del poema.

......I ara un vídeo promocional del seu darrer treball "Tantas Lisboas" des del Miradouro do Torel, na colina De São José, al peu del Castell de São Jorge, acompanyat pel guitarrista Luís Guerreiro................

dilluns, 29 de desembre del 2008

O Luso

Este é o nome da Casa de Fados onde fui na terceira noite da minha última viagem a Lisboa.
Tinha falado pelo telefone com a boa amiga Ofélia. O encontro estava marcado para as oito e meia, à porta da Casa de Fados. Não tive qualquer problema para encontrar O Luso; a minha amiga tinha-me explicado perfeitamente como lá chegar.
Em Lisboa chovia...
Embora a Ofélia tivesse vantagem, pois ja me conhecia pelas fotos do blog, eu não tive dificuldade em a reconhecer. Vi-a e soube que era ela... De repente, a pessoa com quem tinha falado tanto pela Net, tinha face, forma, figura; mas também aquela bonomia, aquela ternura. Nenhuma dúvida: era ela!

O jantar seria também com uma amiga,
uma fadista -disse-me.

-Está bem?
-Claro, sem problema.

Duas damas na mesa comigo. E uma delas fadista, demais!

A noite estava a começar bem. Depois,mais tarde, não foram duas, foram três, as damas. Perante a minha surpresa, quem se sentou à mesa connosco foi a Celeste Rodrigues!!


O Luso não é uma casa de fados pequenina. Situa-se no Bairro Alto, na Tr. da Queimada, no local onde eram as antigas cavalariças do Palácio de S. Roque. É grande e tem, digamos, dois espaços. Um palco, onde na primeira parte da noite há um espectáculo de fados e também de danças portuguesas -folclore, mais dirigido para esse público que não vai só ver Fado, esse público que se costuma chamar "turistas" e que se vai embora muito cedo- e depois, na segunda parte da noite, fecha-se o palco e o Fado tem lugar junto das mesas, perto da gente. É aqui que o Fado acontece.
Quero aqui lembrar o elenco daquela noite, constituído por uma boa plêiade de fadistas:
Elsa Laboreiro, Isabel de Noronha, Iola Dinis, Cristiano de Sousa, Filipe Acácio (el maître) e Celeste Rodrigues.

Hoje vamos ficar com a Elsa Laboreiro num fado que tem música e letra da sua autoria.



Canto do Mar
Aqui onde o mar
é só o mar a perder de vista
é que os meus olhos bebem outras margems
fazem viagems de conquista
aqui onde o mar
é só o mar a perder de vista
é que os meus dedos tecem fantasias
fazem magias
inebriantes de azuis marinhos.


(refrão)
E a lua dos amantes feiticeira

envolve num olhar a terra inteira
e a terra gira gira sem parar
começa e recomeça neste recanto do mar.


Aqui onde o céu
é mais o céu abraçado ao mar

é que o azul se veste de outras cores
e pinta amores em qualquer lugar
aqui onde o céu

é mais o céu pátria de gaivotas
a linha do horizonte é o teu sorriso
e o que eu preciso
para navegar em todas as rotas

(refrão)

(agraeixo la col·laboració de la meva amiga Ofélia per fer que aquesta entrada hagi estat possible)