Es mostren els missatges amb l'etiqueta de comentaris margarida bessa. Mostrar tots els missatges
Es mostren els missatges amb l'etiqueta de comentaris margarida bessa. Mostrar tots els missatges

dimarts, 13 de gener del 2015

Fados 12

Del cd que fa la dotzena des que vaig començar a endinsar-me en el món del Fado, em ve de gust escoltar avui a aquesta fadista, Margarida Bessa, de qui fa temps que no parlem en aquest "cantinho"

Aquesta fadista va començar a cantar de manera amateur i a poc a poc va endinsar-se en el fado, i del cert que és una de les veus més ben timbrades que avui podem escoltar. Potser és per aquest motiu que m'agrada, i perque em recorda en alguns fados a la Mª Teresa de Noronha.




Un fado-cançó d'Eduardo Olimpio i Paco Bandeira :

  Fala da mulher sozinha.




Já estou louca de estar só acompanhada de nada
Já estou cheia de ser rua tão corrida, tão pisada
Já estou prenhe de amizade
Tão barriga de saudade


Ai eu ainda um dia irei rasgar a solidão
E nela entrelaçar o olhar duma canção
Chegar ao cume, ao cimo, ao alto
Mais longe e mais além
Mas a saber que sou alguém

Na cidade sou loucura, ou begónia, sou ciúme
Eu que sonhava ser lume, caminho, atalho e lonjura
Não tenho acento na festa
Sou a migalha que resta


O meu obrigado ao blog fadosdofado

dimarts, 21 d’octubre del 2008

Margarida Bessa


Una veu d'aquelles que no deixen indiferent
Aquest Pombalinho és el primer fado que li vaig sentir cantar.

Ja l'havia escoltat per Vicente da Câmara i per Maria Teresa de Noronha.

Un poema de C. Nozes amb música de M. Franklim i que he vist escritamb i sense la h.

Com sempre agraeixo a l'amic José Fernandes Castro pel seu blog de lletres de fados, una font que sempre raja i on hi bec constantment.

Obrigado sempre José



Pombalino
C. Nozes / Georgino de Sousa (Fado Georgino)
Repertório de Margarida Bessa

Naquela casa afastada
A miséria fez morada
E nunca mais quis saír;
Quem lá mora, não tem nada
Mas nos vasos da sacada
Há saudades a sorrir

Saudades lembram a esperança
Que nunca morre nem cansa / Se viveu no coração
Embora pesem no peito
Sombras d’amor já desfeito / Sempre fica uma ilusão

Por isso mesmo, que importa
Que a saudade bata á porta / Se a esperança entra a seguir
E como o sol da alvorada
Nos canteiros da sacada / Há saudades a sorrir