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dijous, 2 de juliol del 2015

Un popurri fadista

En el seu cd Tantas Lisboas, el fadista Marco Rodrigues ens obsequia amb un popurri -una rapsòdia, diu ell- en el qual trobem diverses músiques.

 Fado Alvito de Jaime Santos, Fado Georgino de Georgino da Sousa, Fado Pedro Rodrigues sextilhas de Pedro Rodrigues, Fado sem pernas de Guilherme Coração i acabant amb un Corrido de Manuel de Almeida. Tot plegat amb un poema del genial poeta Tiago Torres da Silva.


Em venia de gust escoltar de nou aquest cd d'en Marco  gravat el 2010 i aquest "medley" sembla que dóna una mica d'ànims en aquest estiu tan calorós i també tan estrany....



Fado Alvito
Quem entrega a alma ao Fado
Precisa de ter cuidado
Com cada coisa que sente
Porque se o fado a aceita
A alma pouco aproveita
Da vida que tem à frente

Fado Georgino
Quem entrega ao fado a alma
Precisa de andar com calma
Sem fazer muito alarido
Pois sempre que o fado a quer
Toma a alma por mulher
Mas não se faz seu marido

Fado Pedro Rodrigues (Sextilhas)
Quem ao fado a alma entrega
À noite nunca sossega
Dos p'rigos que o fado traz,
Abre as portas à desgraça
Porque essa noite não passa
Quando o fado se desfaz

Fado Sem pernas
Mas quando um fadista canta,
A noite que estava fria
Vai aquecer-se à garganta
De uma nova melodia
Mas quando um fadista sente
O sol vai perdendo o medo
E planta adentro da gente
Um dia que vem mais cedo

Corrido de M. de Almeida
Mas quando um fadista chora
As suas dores mais secretas
Pára o tempo e nessa hora
Choram todos os poetas
Mas quando um fadista prende
A alma de uma mulher
É a guitarra que entende
O fado que ninguém quer.

dijous, 28 de maig del 2009

Toni


Penso que la Toni té més predisposició pel Fado.
A vegades la situació personal de cada ú fa que el fado entri millor, no se'ns fa tan estrany. Quan s'atravessen algunes d'aquestes situacions personals prou complicades, el fado és l'aliat perfecte per posar en sintonia els propis sentiments. És aquell aliat que plora amb nosaltres, que riu amb nosaltres...que deixa que els sentiments flueixin.
De tota manera diria que quan més s'entesta un a explicar què és el Fado i com el sentim, més incapaços som de fer-ho. Jo, al menys em declaro ben incapaç...
Com diu un gran fadista amic meu :

FADISTA, É AQUELE QUE TEM O CONHECIMENTO CONSCIENTE DA VIVÊNCIA PARADISÍACA DOS EFEITOS BENIGNOS E SUBLIMES DESTA MARAVILHOSA DOENÇA QUE É O FADO; QUE QUANDO ACONTECE NOS ELEVA À DIMENSÃO DA FELICIDADE DE QUEM SE SENTE CAPAZ DE CONGELAR O INFERNO!

Dedicat a la Toni

Beijos de fogo


Mário Raínho / Georgino de Sousa *fado georgino*


Silêncio... nem uma pena
Quero a minha alma serena
Sem soluços na cidade;
Sequei meus olhos chorados
Pus no peito, cadeados
P'ra não entrar a saudade

Numa atitude mais louca
Pousei sobre a minha boca / Rosas fogo de quem ama
P'ra se me vencer a fome /De querer gritar teu nome
Meus lábios fiquem em chama

Mas a noite é um segredo
Confesso que tenho medo / E ao mesmo tempo, desejos
De ouvir silêncios rasgados
De quebrar os cadeados / De te queimar com meus beijos

lletra extreta del blog del meu amic José Fernandes Castro

dimarts, 21 d’octubre del 2008

Margarida Bessa


Una veu d'aquelles que no deixen indiferent
Aquest Pombalinho és el primer fado que li vaig sentir cantar.

Ja l'havia escoltat per Vicente da Câmara i per Maria Teresa de Noronha.

Un poema de C. Nozes amb música de M. Franklim i que he vist escritamb i sense la h.

Com sempre agraeixo a l'amic José Fernandes Castro pel seu blog de lletres de fados, una font que sempre raja i on hi bec constantment.

Obrigado sempre José



Pombalino
C. Nozes / Georgino de Sousa (Fado Georgino)
Repertório de Margarida Bessa

Naquela casa afastada
A miséria fez morada
E nunca mais quis saír;
Quem lá mora, não tem nada
Mas nos vasos da sacada
Há saudades a sorrir

Saudades lembram a esperança
Que nunca morre nem cansa / Se viveu no coração
Embora pesem no peito
Sombras d’amor já desfeito / Sempre fica uma ilusão

Por isso mesmo, que importa
Que a saudade bata á porta / Se a esperança entra a seguir
E como o sol da alvorada
Nos canteiros da sacada / Há saudades a sorrir

diumenge, 9 de març del 2008

Kátia Guerreiro



Asas (fado georgino)

É no teu corpo que invento
Asas para o sofrimento
Que escorre do meu cansaço
Só quem ama tem razão
Para entender a emoção
Que me dás no teu abraço
Só quem ama tem razão
Para entender a emoção
Que me dás no teu abraço

Eu quero lançar raízes
E viver dias felizes
Na outra margem da vida
Solta os cabelos ao vento
Muda em riso esse lamento
Apressemos a partida
Solta os cabelos ao vento
Muda em riso esse lamento
Apressemos a partida

Aceita o meu desafio
Embarca neste navio
Rumo ao sol e ao futuro
Corta comigo as amarras
Que nos prendem como garras
A um passado tão duro
corta comigo as amarras
Que nos prendem como garras
A um passado tão duro

Esquece o tempo e a dor
Pensa só no nosso amor
Vem, dá-me a tua mão
Sobe comigo a encosta
Porque quando a gente gosta
Ninguém cala o coração
Sobe... comigo a encosta
Porque quando a gente gosta
Ninguém cala o coração


Letra de M Luisa Baptista
Música de Georgino de Sousa (fado georgino)