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dimarts, 31 de maig del 2022

Retrobant amics

 



Ja hem parlat en aquest cantinho de fado de l'amic Jorge Morgado, a qui vaig veure i escoltar per primer cop a la casa de fados de l'estimada  Julieta Estrela, l'enyorat Fado Maior.

En la darrera visita a Lisboa aquest mes de març, vam tenir ocasió de tornar-lo a veure a les famoses Quintas de Fado del Restaurante A Niní, on vam fer aquestes gravacions que deixem aqui.

Deixem  aqui a més de la seva creació del fado de Júlio de Sousa "Saudade vai-te embora"  dos temes més: un fado Bailado, i un fado Esmeraldinha amb una lletra interessant que el mateix fadista em va facilitar i que transcric tal qual ell me la va donar.

L'estil particular i intimista de Morgado és d'aquells que t'acarona, que et transmet allò que la lletra del fado diu, que seria com dir que és un fadista de cap a peus, que gaudeix d'allò que fa i que sap que ho fa bé, perque ho fa de cor.

Sempre agraït, Morgado !





Saudade vai-te embora
Letra e musica de Júlio de Sousa


Olho a terra, olho o céu
E tudo me fala de ti
Do teu amor que perdi
Quando a minh'alma se perdeu

Sim, a única verdade
Presente no nosso amor
Tem como imagem, a cor
Tão bela e triste, da saudade

Saudade, vai-te embora
Do meu peito tão cansado
Leva para bem longe este meu fado
Ficou escrita no vento esta paixão
E à noite o vento é meu irmão
Anda a esquecer a tempestade
Também quero olvidar esta saudade
Ai de mim que eu não consigo
Volta amor porque é verdade


Vai-se a dor, volta a alegria
Vai-se o amor, fica a amizade
Só não parte do meu peito
Esta profunda saudade

Porque será que não vens
Espreguiçar-te nos meus braços
Porque será que me tens
Na poeira dos teus passos



 Fado Bailado



As minhas mãos

Manuel de Andrade / Alfredo Duarte *fado bailado*

Mãos abertas mãos de dar

As minha mãos são assim;
Viste-as abertas chegar
E abertas hão-de ficar
Quando tu morreres em mim

Ao partir não levarei / Nada mais do que ao chegar
Minhas mãos, quando tas dei / Vinham abertas e sei
Que abertas hão-de ficar

Nunca as juntei para rezar / Nem nunca as ergui aos céus
Minhas mãos, são mãos de dar / Não sabem querer nem esperar
Nem sequer dizer adeus

Ao partir não levarei / Nada teu, partindo em mim
De mãos abertas irei / Passado nunca o terei
As minhas mãos são assim




Fado Esmeraldinha

 

 Sempre el nostre agraïment a l'amic José Fernandes Castro i al seu blog fadosdofado

diumenge, 29 de març del 2015

Sofia Ribeiro

Recordem avui a una de les fadistes que va participar al tercer Festival de Fado de Catalunya celebrat el passat octubre a Lleida, la Sofia Ribeiro a qui vam tenir el plaer d'escoltar al Cafè Teatre del Escorxador.

La Sofia Ribeiro no és una fadista a l'ús. El seu repertori té múltiples influències del jazz, de la música brasileira i naturalment de la música portuguesa i, per tant, del Fado i tots aquets elements curosament barrejats ens van mostrar a una cantant que no pot, ni vol, defugir la seva ànima fadista.

Acompanyada pel clarinet de Gabriel Amargant, i la guitarra de l'italià Bartolomeo Barengui, ens va regalar un seguit de clàssics i de temes seus, deixant un molt bon regust als nombrosos espectadors d'aquesta tercera entrega del Festival de Fado de Catalunya.
    Fotos cedides pel periodista Javier de Castro, a qui agraïm la seva amabilitat.

Us deixem a la seva particular interpretació del clàssic d'Amália Rodrigues i música d'Alfredo Marceneiro "Fado Bailado"  Estranha forma de vida




Estranha forma de vida

Amália Rodrigues / Alfredo Duarte *fado bailado* 
Repertório de Amália
Foi por vontade de Deus
Que eu vivo nesta ansiedade;
Que todos os ais são meus
É toda a minha a saudade
Foi por vontade de Deus

Que estranha forma de vida / Tem este meu coração
Vive de vida perdida
Quem lhe daria o condão / Que estranha forma de vida

Coração independente / Coração que não comando
Vives perdido entre a gente
Teimosamente sangrando / Coração independente

Eu não te acompanho mais / Pára, deixa de bater
Se não sabes onde vais
Porque teimas em correr / Eu não te acompanho mais

diumenge, 14 de desembre del 2014

Fados 11

Continuem amb la col·lecció que anava muntant, i ja anem pel número 11. Recordo que n'anava confegint un cada setmana, i que, en la meva dèria, volia que el resultat final tingués un sentit. Amb el pas dels anys constato que anem canviant de gustos, i allò que ens semblava perfecte, després de meditar-ho molt, ara ens sembla que hi ha força despropòsits.

Peró, en fi, no cal renegar mai d'allò que fem i pensem, o pensem i fem, en temps pretèrits. Ara també som en temps "pretèrits" d'un futur que encara hem de visitar... esperem!

Un dels temes del cd és d'una cantant brasilenya, la Roberta Miranda, que té una dilatada carrera musical, i que va fer una incurssió, un "mergulho" en el món del fado l'any 2001, que jo valorava i valoro, com molt reexida.



Aqui us deixo un fado Bailado, música d'Alfredo Marceneiro, amb una introducció de la propìa Roberta amb un poema titulat Fado da Ilusão, per introduir  Estranha forma de vida, versos d'Amàlia Rodrigues.

    
Fado da Ilusão
Roberta Miranda

Se um dia eu pudesse escolher
Um nome para meu amor
O chamaria de fado
Não o chamaria de Maria, de José
De nenhum outro nome a não ser de fado
Pois o fado é a reunião de todos os sentimentos
Ele passa da alegria para o desespero
Com a mesma rapidez da luz
Ele é feliz, triste, amargurado, esperançoso
Imponente como uma gaivota
impotente como a morte
que vem chegando lentamente para todos nós
e nada temos a fazer
pois quem sabe
você entenderia que nasci pra te amar
e ao invés de machucar meu coração
como acontece na historia da vida
vivida por todos os casais apaixonados
você seria o meu fado
o fado da ilusão!

Estranha forma de vida

Amália Rodrigues / Alfredo Duarte *fado bailado* 


Foi por vontade de Deus
Que eu vivo nesta ansiedade;
Que todos os ais são meus
Que toda a minha a saudade
Foi por vontade de Deus

Que estranha forma de vida / Tem este meu coração
Vive de vida perdida
Quem lhe daria o condão / Que estranha forma de vida

Coração independente / Coração que não comando
Vives perdido entre a gente
Teimosamente sangrando / Coração independente

Eu não te acompanho mais / Pára, deixa de bater
Se não sabes onde vais
Porque teimas em correr / Eu não te acompanho mais


letra tirada do blob fadosdofado

dissabte, 30 d’octubre del 2010

Nataly Tamargo


Que el fado enamora a gent de diverses cultures no és cap novetat.

Canten fado, japoneses, catalanes, vasques, rumaneses, entre altres i també aquesta cubana que "apaixonou-se pelo fado" en un viatge que el grup musical cubà Schola Cantorum Coralina va efectuar a Portugal.

Una dona amb una gran sensibilitat, que sap cantar, es troba amb el fado, resultat: no va poder resistir la tentació de posar aquesta sensibilitat i aquest talent al servei d'aquesta música que ens acalma l'esperit.

No només del fado es va apaixonar la Nataly, també del músic portuguès Francisco Presa amb el qual formen parella musical i personal.

Escoltem el clàssic Estranha forma de vida, amb paraules d'Amália i música do Fado Bailado de Ti Alfredo amb l'estil particular de la Nataly.




Estranha forma de vida
Amália Rodrigues / Alfredo Duarte *fado bailado*
Repertório de Amália

É por vontade de Deus
Que eu vivo nesta ansiedade;
Que todos os ais são meus
É toda a minha a saudade
Foi por vontade de Deus

Que estranha forma de vida / Tem este meu coração
Vive de vida perdida
Quem lhe daria o condão / Que estranha forma de vida

Coração independente / Coração que não comando
Vives perdido entre a gente
Teimosamente sangrando / Coração independente

Eu não te acompanho mais / Pára, deixa de bater
Se não sabes onde vais
Porque teimas em correr / Eu não te acompanho mais.

lletra extreta del blog
fadosdofado




Passeu pel blog naquintadorau per saber i escoltar més

y pel youtube de cleobis

Schola Cantorum Coralina amb la Nataly



diumenge, 8 de febrer del 2009

Rodrigo Costa Félix

Un fadista que em va agradar des del primer moment que el vaig sentir. Una veu clara i una expresió senzilla a l'hora de cantar. Hi a alguna informació al seu blog encara que no està massa al dia..
El poema que sentirem és de Manuel de Andrade i està cantat amb la música de Fado Bailado d'Alfredo Marceneiro. Tota una declaració de principis...

Mans obertes, mans que dónen/les meves mans són així/
les vas veure obertes en arribar/ i obertes han de quedar/

Quan tu moris amb mi./
Quan marxi no sentiré/ res més de quan vaig arribar/
les meves mans quan les vaig mostrar/ venien obertes i sé/

que obertes han de quedar/
Mai les vaig juntar per resar/ ni mai les vaig alçar als cels/
les mevs mans, són mans de donar/no saben estimar ni esperar/

ni tan sols dir adéu/

Quan marxi no duré/ res teu marxant amb mi/
aniré amb les mans obertes/ no tindré mai el passat/

les meves mans són així.

As minhas mãos

Manuel de Andrade / Alfredo Duarte *fado bailado*
Repertório de António Melo Correia

Mãos abertas mãos de dar
As minha mãos são assim;
Viste-as abertas chegar
E abertas hão-de ficar
Quando tu morreres em mim

Ao partir não sentirei / Nada mais do que ao chegar
Minhas mãos, quando as mostrei / Vinham abertas e sei
Que abertas hão-de ficar

Nunca as juntei para rezar / Nem nunca as ergui aos céus
Minhas mãos, são mãos de dar / Não sabem querer nem esperar
Nem sequer dizer adeus

Ao partir não levarei / Nada teu, partindo em mim
De mãos abertas irei / Passado nunca o terei
As minha mãos são assim.

la lletra extreta del blog http://fadosdofado.blogspot.com/