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divendres, 4 de novembre del 2011

A minha rua

Publiquem aqui aquest vídeo de l'amic Paulo Guerra -que crec que és el primer que fa- amb imatges antigues de Lisboa i amb un fado de Camané "A minha rua" del seu CD "A linha da vida", tot esperant que no sigui el darrer.


La "rua" que ens agradava i que recordem, ja no és la mateixa...   les coses canvien segons els temps...




A minha rua *Camané*

Manuela de Freitas / Armandinho *fado alexandrino antigo*
Repertório de Camané
Mudou muito a minha rua, quando o outono chegou
Deixou de se ver a lua, todo o transito parou
Muitas portas estão fechadas, já ninguém entra por elas
Não há roupas penduradas, nem há cravos nas janelas

Não há marujos na esquina, de manhã não há mercado
Nunca mais vi a varina, a namorar com o soldado
O padeiro foi-se embora, foi-se embora o professor
Na rua só passa agora, o abade e o doutor

O homem do realejo, nunca mais por lá passou
O Tejo já não o vejo, um grande prédio o tapou
O relógio da estação, marca as horas em atraso
E o menino do pião, anda a brincar ao acaso

A livraria fechou, a tasca tem outro dono
A minha rua mudou, quando chegou o outono
Há quem diga "ainda bem", está muito mais sossegada
Não se vê quase ninguém, e não se ouve quase nada

Eu vou-lhes dando razão / Que lhes faça bom proveito
E só espero p'lo verão / P'ra pôr a rua a meu jeito.


letra tirada do blog fadosdofado

dissabte, 6 de desembre del 2008

Estou na casa de Paulo e Isabel (e Gonçalo)


Eu sabia da hospitalidade dos portugueses, agora fica confirmada. Os meus amigos deixarem-me a sua casa toda para mim sozinho.

Obrigadíssimo!!!




Uma casa portuguesa
Reinaldo Ferreira / Matos Sequeira / Artur Fonseca
Repertório de Amália

Numa casa portuguesa fica bem
Pão e vinho sobre a mesa
E se á porta humildemente bate alguém
Senta-se á mesa c'oa gente;
Fica bem essa franqueza, fica bem
E o povo nunca desmente;
Que a alegria da pobreza
Está nesta grande riqueza
De dar e ficar contente

Quatro paredes caiadas, um cheirinho a alecrim
Um cacho de uvas doiradas, duas rosas num jardim
Um São José de azulejo, mais o sol da primavera
Uma promessa de beijos, dois braços á minha espera
É uma casa portuguesa, concerteza
É concerteza, uma casa portuguesa

No conforto pobrezinho do meu lar
Há fartura de carinho
E a cortina da janela, é o luar
Mais o sol que bate nela;
Basta um pouco, um poucochinho p'ra alegrar
Uma existência singela;
É só amor pão e vinho
E um caldo verde verdinho
A fumegar na tigela

dimecres, 6 d’agost del 2008

Paulo Guerra

O meu amigo Paulo, que tanto fez para que eu conhecera o Fado me faz agora este presente: esta pintura a óleo da qual é o autor.
Como não podia ser doutra maneira me faz uma grande ilusão.



Obrigado sempre Paulo

de brincadeira me fez também este outro presente.....



Claro, tem de ser estranho para os portugueses que um catalão goste do Fado.
Mas sou só doutor" como apreciador do Fado, e com uma alma, acho, simples sempre a espera de ser "tocada" pelas palavras dos poemas de Fado e pela alma dos que os cantam..
.... e quanto mais Fado ouço e conheço, mais perguntas tenho pra fazer....

Dois amigos, a mesma paixão!!!








Obrigado pela sua amizade Paulo, Isabel e Gonçalo