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divendres, 19 de novembre del 2010

António Zambujo a Barcelona


Dins dels actes organitzats per Portugal conVida, el fadista António Zambujo va oferí ahir 18 de novembre un recital al CAT (Centre Artesà Tradicionàrius) de la Vila de Gràcia.
Uns actes, aquests, enmarcats dins de la vuitena edició de la Mostra Portuguesa a Espanya que també a dut la Carminho a Oviedo i Madrid, la Joana Amendoeira a Oviedo i properament l'onze de Desembre l'Ana Sofia Varela també a Oviedo. Veient el programa em surt allò de "Quem me dera morar em Oviedo!!" Esperem que els programadors d'aquests esdeveniments musicals s'adonin que Barcelona està famèlica de fado perquè té un públic potencial àvid d'aquesta música que de ben segur resultaria sucòs pels organitzadors.

En fi!

L'António Zambujo va oferir un concert (potser diria mini-concert) basat en el seu darrer treball Guia amb alguna pincellada dels seus CDs anteriors. Acompanyat a la guitarra pel Luis Guerreiro i al contrabaix pel Ricardo Cruz, també productor del CD, va fer vibrar als assistents, àvids de fado, amb la seva particular manera d'nterpretar-lo. A la influència que ja li coneixiem del seu estimat Alentejo, se n'hi suma ara una altra: la brasilera, amb un resultat que si bé s'allunya de l'anomenat fado tradicional, el que resulta és agradable a l'oïda.








Amb els mitjans precaris de què disposo vam enregistrar aquests dos temes.

FADISTA LOUCO

Alberto Janes

Eu canto com os olhos bem fechados
Que o maestro dos meus fados
É quem lhes dá o condão
E assim não olho pra outros lados
Que canto de olhos fechados
Pra olhar pra o coração.

Meu coração que é fadista de outras eras
Que sonha viver quimeras
Em loucura desabrida
Meu coração, se canto, quase me mata
Pois por cada vez que bata
Rouba um pouco a minha vida

Ele e eu, cá vamos sofrendo os dois
Talvez um dia, depois dele parar pouco a pouco
Talvez alguém se lembre ainda de nós
E sinta na minha voz o que sentiu este louco.


READERS DIGEST

Readers Digest (Miguel Araújo Jorge)

Quero a vida pacata que acata o destino sem desatino
Sem birra nem mossa, que só coça quando lhe dá comichão
À frente uma estrada, não muito encurvada atrás a carroça
grande e grossa que eu possa arrastar sem fazer pó no chão
e já agora a gravata, com o nó que me ata bem o pescoço
para que o alvoroço, o tremoço e o almoço demorem a entrar
quero ter um sofá e no peito um crachá quero ser funcionário
com cargo honorário e carga de horário e um ponto a picar

Vou dizer que sim, ser assim assim, assinar a readers digest
haja este sonho que desde rebento acalento em mim
ter mulher fiel, filhos, fado, anel, e lua de mel em França
abrandando a dança, descansado até ao fim

Quero ter um t1, ter um cão e um gato e um fato escuro
barbear e rosto, pagar o imposto, disposto a tanto
quem sabe amiúde brindar à saúde com um copo de vinho,
saudar o vizinho, acender uma vela ao santo
Quero vida pacata, pataca, gravata, sapato barato
basta na boca uma sopa com pão, com cupão de desconto
emprego, sossego, renego o chamego e faço de conta
fato janota, quota na conta e a nota de conto

Vou dizer que sim ser assim assim assinar a readers digest
haja este sonho que desde rebento acalento em mim
ter mulher fiel, filhos, fado, anel, e lua de mel em França
abrandando a dança, descansado até ao fim

divendres, 16 de juliol del 2010

Trago Alentejo na voz


Nascut a Beja, al Baixo Alentejo, aquest fadista força influenciat pel cante alentejano, ben aviat es va aficionar al Fado guanyant amb setze anys el Concurso Nacional de Fado.
Va cantar al Clube de Fado del guitarrista Mário Pacheco i durant quatre anys va participar en el musical Amália.

Del seu primer CD "O mesmo Fado" editat el 2002, escoltem aquest tema Trago Alentejo na voz de José Luís Gordo, una balada amb aires del seu Alentejo que qualsevol que l'escolti de ben segur sentirà com nosaltres aquella nostàlgia, aquell benestar que ens dóna la terra, el lloc on hem crescut i que ens acompanya sempre

Beja, poble natal de l'António Zambujo




Trago alentejo na voz


Trago alentejo na voz
do cantar da minha gente
ai rios de todos nós
que te perdes na corrente
ai planícies sonhadas
ai sentir de olivais
ai ventos na madrugada
que me transcendem demais

amigos, amigos
papoilas no trigo
só lá eu as tenho
e de braço dado contigo a meu lado
É de lá que eu venho
e de braço dado
cantando ao amor
guardamos o gado, papoilas em flor,
que o vento num brado
refresca o calor
e de braço dado, contigo a meu lado
cantamos o amor

ai rebanhos de saudades
que deixei naqueles montes
ai pastores de ansiedades
bebendo água nas fontes
ai sede das tardes quentes
ai lembrança que me alcança
ai terra prenhe de gente
nos olhos duma criança.

La bona amiga Mena ha realitzat aquest bonic vídeo que ha tingut la gentilesa de enviar-me.
Obrigado Mena pela sua atenção, e com a sua licença fica publicado neste cantinho.

dimecres, 16 de setembre del 2009

L'estil


Cada fadista té, com és natural, la seva pròpia manera de cantar, la seva personalitat, el seu tarannà, i això a l'hora de cantar li confegeig el que diem l'estil, el seu estil.
Avui podem comprovar això amb quatre fadistes, crec que ben diferents: António Zambujo, Kátia Guerreiro, Amália Rodrigues i Ángelo Freire.
Noteu també l'estil dels músics.

Guitarra triste

Letra e música de: Alvaro Duarte Simões
Repertório de Fernando Farinha
Ninguém consegue por muito forte que seja
Alcançar o que deseja
Seja qual fôr a ambição
Se não tiver dando forma ao seu valor
Uma promessa de amor
Que alimente uma ilusão

Uma mulher, é como uma guitarra
Não é qualquer que a abraça e faz vibrar
Mas quem souber o modo como a agarra
Prende-lhe a alma nas mãos que a sabem tocar;
Por tal razão se engana fácilmente
Um coração que queria ser feliz
Guitarra triste que busca um confidente
Nas mãos de quem não sente o pranto que ela diz

Não há ninguém q
ue não peça á própria vida
A felicidade merecida
Por quem um dia nasceu
E de tal forma a vida sabe mentir
Que a gente chega a sentir
O bem que ela não nos deu







Kátia Guerreiro



António Zambujo



Amália Rodrigues

dijous, 28 de maig del 2009

Toni


Penso que la Toni té més predisposició pel Fado.
A vegades la situació personal de cada ú fa que el fado entri millor, no se'ns fa tan estrany. Quan s'atravessen algunes d'aquestes situacions personals prou complicades, el fado és l'aliat perfecte per posar en sintonia els propis sentiments. És aquell aliat que plora amb nosaltres, que riu amb nosaltres...que deixa que els sentiments flueixin.
De tota manera diria que quan més s'entesta un a explicar què és el Fado i com el sentim, més incapaços som de fer-ho. Jo, al menys em declaro ben incapaç...
Com diu un gran fadista amic meu :

FADISTA, É AQUELE QUE TEM O CONHECIMENTO CONSCIENTE DA VIVÊNCIA PARADISÍACA DOS EFEITOS BENIGNOS E SUBLIMES DESTA MARAVILHOSA DOENÇA QUE É O FADO; QUE QUANDO ACONTECE NOS ELEVA À DIMENSÃO DA FELICIDADE DE QUEM SE SENTE CAPAZ DE CONGELAR O INFERNO!

Dedicat a la Toni

Beijos de fogo


Mário Raínho / Georgino de Sousa *fado georgino*


Silêncio... nem uma pena
Quero a minha alma serena
Sem soluços na cidade;
Sequei meus olhos chorados
Pus no peito, cadeados
P'ra não entrar a saudade

Numa atitude mais louca
Pousei sobre a minha boca / Rosas fogo de quem ama
P'ra se me vencer a fome /De querer gritar teu nome
Meus lábios fiquem em chama

Mas a noite é um segredo
Confesso que tenho medo / E ao mesmo tempo, desejos
De ouvir silêncios rasgados
De quebrar os cadeados / De te queimar com meus beijos

lletra extreta del blog del meu amic José Fernandes Castro

divendres, 11 de juliol del 2008

he guanyat el concurs



No tinc molta sort en els jocs, però aquest cop he estat un dels guanyadors del concurs del Portal do Fado. El premi: un CD , el darrer, de l'António Zambujo "outro sentido".
L'he rebut avui a casa am una dedicatòria del fadista.




No he tingut massa temps per escoltar-lo, però així de primeres, diria que estic un bocadinho decebut, ja què m'esperava Fado Tradicional i m'he trobat una altra cosa.

Se alguem tem ouvido algum tema deste CD. eu ficaria agradecido se me dizere a sua opinião.
Não sei se estou a ouvir Fado o outra coisa. Estou confuso.


Digam-me!!!!




dimarts, 20 de maig del 2008