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diumenge, 14 d’agost del 2011

À flor da pele

Aquest és el títol del Cd que la Joana Amendoeira va gravar el 2006 i que la meva amiga Alba m'ha regalat fa poquet. A Ella i a l'Angel, el seu pare, els agrada el fado i és per això que els dedico aquesta entrada estiuenca amb aquest fado tradicional Carlos da Maia que "embala" un poema, per a mi fantàstic, del poeta Tiago Torres da Silva...


tal vez si yo te diera un beso
tu descubras lo que veo
brillando en nuestro interior
una luna y otra luna
i un sol que se insinua
por dentro de mi voz...


Digo adeus ao teu adeus

Disse adeus à despedida
e como o sonho convida
à surpresa da chegada
acenei o teu olhar
que adormecia o luar
nos ombros da madrugada.

Vinha um dia e outro dia
e eu nunca me despedia
das luas que iam morrendo
ia-as guardar no peito
que agora bate refeito
do luar que em mim acendo.

Talvez se eu te der um beijo
tu descubras o que eu vejo
a brilhar dentro de nós
Para ti este post, Alba
uma lua e outra lua
e um sol que se insinua
por dentro da minha voz.

Por saber que a madrugada
é uma noite cansada
onde o sol gosta de arder
digo adeus ao teu adeus
guardo os teus olhos nos meus
e deixo-me adormecer.

En el Puntal del Moco

dimarts, 17 de maig del 2011

Ao vivo em Lisboa

Tenia en els meus arxius alguns dels temes d'aquest esplèndid CD de la Joana Amendoeira, gravat l'any 2004 en directe des del Teatre São Luiz de Lisboa i produït per l'Hélder Moutinho, però em faltaven molts temes i volia comprar-lo ja feia temps. Ho vaig fer el passat desembre i la sort va fer que a la nit, a Mesa de Frades, jo duia el CD i la Joana era allà... Només em faltava una mica d'empenta per demanar-li una dedicatória a ella i als seus músics, el Pedro Amendoeira i el Pedro Pinhal, i l'empenta me la va donar la meva amiga Sandra Correia que va presentar-me la Joana, i ara tinc aquesta joia amb unes boniques dedicatòries. Em va faltar la foto!!


D'aquest CD, imperdible, un tema que és una segona part: Plantei um cravo à janela II, amb música de Fado Menor.


Se o amor é como o vento,
se os teus olhos são do mar,
eu trago o meu pensamento
nas ondas do teu olhar!

Naquela praia perdida
onde se inventa a verdade
acreditámos na noite,
Matámos toda a saudade.

Plantei um cravo à janela
da cor do meu coração,
ando por ti a rezar
sem saber a oração!

Amb aquest títol Plantei um cravo à janela I va gravar amb el regal de la música de Fontes Rocha (Fado Joana) un altre poema també de l'Hélder Moutinho al disc del 2006 A flor da Pele que escoltem aqui acompanyada de l'Orquestra de l'Algarve.



Plantei um cravo à janela
Para dar ao meu amor
Inventei a Primavera
Ao redor daquela flor
Dei-lhe um pouco de ternura
E muito de uma Saudade
À janela da loucura
Inventei a Felicidade
Fiquei à espera da bruma
Nas praias do coração
À janela da loucura
Inventei uma paixão
Plantei um cravo à janela
Descobri a Primavera
Para dar ao meu amor
Que já estava à minha espera.

dilluns, 3 de maig del 2010

Fado Corrido

Del seu darrer CD Sétimo Fado, sentim aquest Fado Corrido, poema de Domingos Gonsalves, amb la veu clara i enormement fadista de la Joana Amendoeira.



O nosso Obrigado ao amigo Fernando Batista, pela sua colaboração na realização deste post.

diumenge, 25 de gener del 2009

Joana Amendoeira



"O Fado não se ensina/não se apreende/é uma especie de duende/que domina a nossa alma/que invade a nossa calma/e que mesmo esquecido/vive num canto escondido/ à espera da sua hora"

Aquesta primera estrofa del Fado côr de sentimento de Fernando Girão no pot ser més entenedora del que és el Fado, i dit sigui de passada fa una mica de ràbia no ser un mateix qui hagi escrit aquestes lletres.

És un dels temes del seu darrer disc gravat ao vivo no Castelo de São Jorge amb Mar Ensamble.


Punxant l'enllaç podreu veure un tast d'aquest concert i uns bocins de l'entrevista que li feren.
La sonoritat resultant d'afegir nous instruments als que són clàssics del Fado pot ser discutible per uns i agraït per altres, però el fet cert és que la Joana sempre ha tingut clar què és el Fado.



Avui he escollit un Fado Tradicional de Francisco José Marques *Fado Zé Negro* amb lletra de Aldina Duarte, Estrelas sem sentido.

La lletra extreta del blog Fados do Fado.




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Estrelas sem sentido

Aldina Duarte / Francisco José Marques *fado zé negro* Estrelas brilham sobre o mar No sorriso da paixão Nos olhares compreendidos; Quem quiser delas cuidar Tem mais luz no coração E na vida, outros sentidos A coragem duma estrela Atravessa a noite escura / A brilhar p’la madrugada Os que dormem sonham vê-la Deslizar na chuva pura / Entre as ondas, recortada Quando o estrela cai no mar Ao céu não pode voltar / Faz-se negra á luz do dia Condenada á eternidade Ela chora de saudade / A gritar por companhia

dijous, 3 d’abril del 2008

O que trago e o que trazes

Aquest fado, és un fado versículo, un dels que m'agrada més. N'hi ha d'altres que m'agraden, bé tots diria jo, però alguns em son especialment grats d'escoltar. Menor, Cravo, Laranjeira, Meia-noite, Carriche, Amora... bé....
El versículo, té un no sé què d'especial. Així com en d'altres em pot ser díficil o impossible de reconeix'en el nom, en aquest és clar.
Jo sento la melodia musical en la veu del fadista. De vegades això costa perque cada fadista té el seu estil i cada poema ha de tenir per força una manera diferent de dir, cada poema és una història i cada història s'explica com ella mateixa demana. "Eu nasci amanhá", per exemple, s'ha d'explicar de segur de manera diferent de "Laranjeira florida". Tots dos fados laranjeiras.
Aquest que sentim avui, és la música que ha rebut el XXII Premi Goya.

Joana Amendoeira canta "O que trago e o que trazes" lletra de Helder Moutinho i música d'Alfredo Marceneiro







O QUE TRAGO E O QUE TRAZES

Trago um gesto no olhar quando te vejo
E ternura no calor dos meus sentidos
O amor é como um beijo de sobejo
E as paixões são como sonhos proibidos

Trago toda a primavera em minha voz
E a saudade que há-de vir eu adivinho
A fogueira de paixão que existe em nós
Queima todas as tristezas do caminho

São meus versos os teus versos quando canto
São meus sonhos os teus sonhos nosso fado
Não há fumo, não há névoa, não há pranto
Nem tristezas para morrer no passado

O que trazes já não sei, não adivinho
Pode ser o mar inteiro, a tempestade
Pode ser uma saudade ou um carinho
Pode ser o grande amor da nossa idade

dimarts, 11 de març del 2008

Un altre Fado Versículo



Feia temps que no escoltava la Joana Amendoeira i en tornar-ho a fer he trobat aquest fado que a mi em sembla un Versículo i aquest, a més, cantat amb un "jeito" amb un estil molt semblant al de C.deC. Fado da saudade. En fí, jo no hi entenc massa, però........


O que trago e o que trazes

Heldér Moutinho / Miguel Ramos *fado margaridas
Repertório de João Chora
Gravado por Joana Amendoeira na musica do Fado Versículo

Trago um gesto no olhar quando te vejo
E ternura no calor dos meus sentidos
O amor é como um beijo de sobejo
E as paixões são como sonhos proíbidos

Trago toda a primavera em minha voz
E a saudade que há-de vir, eu adivinho
A fogueira de paixão que existe em nós
Queima todas as tristezas do caminho

São meus versos, os teus versos quando canto
São meus sonhos os teus sonhos, nosso fado
Não há fumo, não há névoa, não há pranto
Nem tristezas para morrer no passado

O que trazes já não sei, não adivinho
Pode ser o mar inteiro, a tempestade
Podes ser uma saudade ou um caminho
Pode ser o grande amor da nossa idade