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dimecres, 8 d’abril del 2020

um dia...

Per mil motius alguns  versos  quan els escoltes et deixen atrapat. Són vivències, o creus que ho són, tan se val, quedes enganxat. A vegades pot ser per la música que les acompanya, ves a saber!

Que m'agrada aquesta fadista, Maria Emília, no és novetat, i encara que hem trigat a parlar del seu cd Casa de Fado, mai és tard. I avui , un dia molt especial, que voldria ser senzill i rutinari, com tants d'altres, us el deixo aqui. La música és del fado que ha esdevingut tradicional "lavava no rio" del mestre Fontes Rocha.

Um dia cheguei-me a ti
Lletra Almeida Santos


Um dia cheguei-me a ti

Almeida Santos / Fontes Rocha *fado lavava no rio*
Repertório de Maria Emília

Um dia cheguei a ti
E na paz com que te vi
A minha voz hesitou
Dessas palavras cansadas
Que me saíam magoadas
O nosso amor acabou

Tu ergueste os olhos negros
Rompeste o meigo sossego / Do sentir, sem protestar
E vi-te silencioso
Perder a calma, orgulhoso / Chegaste a mim a chorar

Conheci minha fraqueza
De sentir esta dureza / De fazer nascer-te a dor
E vi ao longe, em pedaços
A ternura desses laços / Que sustinham nosso amor

Vi então quanto me amavas
Que lágrimas derramavas / Como infantis cristais
Beijei-te as mãos ternamente
Afaguei-te docemente / E não te vi nunca mais


Obrigado sempre ao amigo José Fernandes Castro pelo seu blog fadosdofado

dissabte, 10 de març del 2018

Jo no sabia


No en sabíem. De petits no en sabíem res, de la vida, i de com alguns l'esguerren. I com n'és de difícil passar-hi amb un mínim de dignitat.
Aquest poema de Júlio de Sousa em sembla d'una senzillesa que dol, i cantat per aquesta fadista "de primera àgua" com diu el meu amic Américo, encara dol més. A vegades el dolor ens serveix per treure el que duen dins.
Us deixo amb la Maria Emília, una fadista que adoro.
Un video fantàsticament editat pel meu Amic Américo. Obrigado

dilluns, 11 de desembre del 2017

Trist


Ja fa temps que no escric al blog. Vol dir que ja no m'agrada el Fado? La resposta és no. Un No gran, rotund com el meu desig que el meu petit país esdevingui lliure de les grapes on ara es troba.
Ara estem amb una Generalitat intervinguda per un partit que mana Espanya i que a l'ensems està declarat com una organització mafiosa pels jutjes. Quina incongruència. 
I trist, molt trist perque a vegades la impotència és més forta que les conviccions. A vegades!
Perque continuarem endavant i treballarem per que el nostre petit país esdevingui una República de tots i totes, una societat millor. Mentrestant deixeu-me que la música del Fado Menor, genialment interpretat m'ajudi a passar els moments difícils que ens toca passar.

Maria Emília

Minha mãe eu canto a noite

Vasco de Lima Couto / Popular *fado menor* 
Repertório de Cidália Moreira

Minha mãe, eu canto a noite
Porque o dia me castiga
É no silêncio das coisas
Que eu encontro a voz amiga

Minha mãe, eu sofro a noite / Neste amor em que me afundo
Porque as palavras da vida / Já não têm outro mundo

Minha mãe eu grito a noite / Como um barco que te afasta
E naufraga no mar alto / Ao pé da onda mais casta 


Minha mãe o que fizeste / O que fez o teu amor
Naquela hora tardia / Em que me pariste em dor

Por isso sou este canto / Minha mãe, tão magoado
Que visto a noite em meu corpo / Sem destino, mas com fado







Lletra del blog de l'amic José Fernándes Castro

dissabte, 1 de setembre del 2012

Setembre

Maria Emília és la fadista que vam escollir per aquests mes de setembre.
La calor, encara present, comença a mimbar, despertant el desig de tornar a Lisboa, de tornar a endinsar-me pels carrerons d'Alfama i tornar a escoltar fado en estat pur, en directe "ao vivo". I la Maria Emília és una de les veus que tinc més ganes d'escoltar en directe, ja que encara no ho he pogut aconseguir. Tot allò que l'hi he sentit a la xarxa, m'agrada i m'ha deixat molt bon regust de boca.
Com diu el meu amic Américo, la Maria Emília és una fadista amb la veu ben timbrada i molt expressiva. Una fadista de "pura água", vaja!

Us deixo amb un poema de Flávio Gil, cantat amb música de fado tradicional *Marcha de Raúl Pinto*

Setembre, Setembro, Setiembre

 Ao menos se tu soubesses



Soubesses quanto desejo
do teu nome ter a cor
tatuado no meu peito
e poderia num beijo
ter a alma e o calor
do menino mais que perfeito.

Soubesses quanto preciso
das tuas mãos e dos teus dedos
a desenharem o rosto
e logo sem preaviso
sem receios nem segredos
ser mim és sol de Agosto.

Quanto quero amor verdade
ter-te em mim mais do que a mim
de ter o que me aconteces
ó minha boa metade
meu princípio no meu fim
ao menos se tu soubesses.

Obrigado a Sandra Cruz pela sua ajuda na transcrição da letra

dilluns, 27 de juny del 2011

Os fados que trago

Aquest és el títol del CD que vaig comprar de la fadista Maria Emília.
Quan el vaig comprar ja em vaig adonar que la fotografia de la portada del CD no era pas la "Maria Emília" que jo coneixia. Em vaig dir que aquest devia de ser un nom molt comú....
Un cop a casa he intentat trobar informació d'aquesta Maria Emília que no coneixia, però només he trobat la que dóna el FNAC per la promoció del disc.
Ens diu que la seva veu és sòlida i atractiva, i que quan va gravar el CD, feia dos anys que havia vingut del Brasil d'on és nascuda, i que dóna tot allò que el Fado necessita: autenticitat.
Si algú pot dir-nos alguna cosa més d'aquesta fadista, sisplau que faci servir els comentaris o el mail. Li quedaria molt agraït.

Un clàssic del fado....
Quando me sinto só
Quando me sinto só
Artur Ribeiro / Joaquim Campos *alexandrino*


Quando me sinto só, como tu me deixaste
Mais só que um vagabundo num banco de jardim
É quando tenho dó de mim e por contraste
Eu tenho ódio ao mundo, que nos separa assim

Quando me sinto só sabe-me a boca a fado
Lamento de quem chora a sua triste mágoa
Rastejando no pó, o meu coração cansado
Lembra uma velha nora morrendo á sede d'água

P'ra que não façam pouco, procuro não gritar
A quem pergunta minto, não quero meter dó
Num egoísmo louco eu chego a desejar
Que sintas o que sinto quando me sinto só.

dilluns, 2 d’agost del 2010

De nou, Maria Emília

Un altre vídeo de l'amic Américo, en aquest cas de la fadista de qui parlàvem en l'anterior entrada al blog, la Maria Emília que com bé diu l'amic Américo é fadista de pura água, expressiva e castiça...




Antes nada saber, de Júlio de Sousa

dimarts, 27 de juliol del 2010

Maria Emilia


Maria Emília sempre esteve em comunhão com o Fado. No seu baptizado estiveram presentes vários fadistas, entre eles: Mário Rocha, Adélia Pedrosa, Maria de Lourdes, Glória de Lourdes, Terezinha Alves e ainda os guitarristas: António Gomes, Humberto Fernandes, Eugênio Peres e, os violas José Carlos e Carlão.

Já ouvia o Fado no ventre da mãe. Ainda com tenra idade, partiu para o Minho onde sempre acompanhava o pai, para ouvir e cantar o Fado na Taberna do Ganso e outros sítios mais.
Retornou ao Brasil e cantou no Alfama dos Marinheiros onde recebeu o Batismo do Fado dos Padrinhos: O cantor Sebastião Manuel, Gerônimo Augusto Gomes e Nilde.

Participou do programa da Eliana Martins, cantou no Cais do Porto e outros mais.
Não resistindo a saudade da Pátria de sua nacionalidade, retornou a Portugal e iniciou a sua carreira de Fadista nas casas: Restaurante Típico Tipóia, Restaurante Já Disse, Adega Machado, o Forcado entre outras. Actualmente actua na Casa de Fado Caldo Verde, sito a Travessa do Poço da Cidade nº 40, Bairro Alto em Lisboa.

(Informação tirada do Portal do Fado)





Na boca de toda a gente
Tiago Torres da Silva / Daniel Gouveia

Se eu te disser ao ouvido
Que o fado me tem pedido
Para ninguém o cantar;
Por favor, guarda segredo
Porque o fado está com medo
Que alguém o queira matar

Anda tão envergonhado
Que diz que já nem é fado / Nem julga que o fado exista
Porque quem sente vaidade
Em dar abrigo á saudade / Já não pode ser fadista

E depois o fado diz
Que não pode ser feliz / Na boca de toda a gente
E que talvez a meu lado
Possa voltar a ser fado / Como era antigamente

É por isso que eu lhe digo
Que quando lhe dou abrigo / Sinto o peito tão cansado
E um dia, talvez consiga
Que ao chorar o fado diga / Que quer voltar a ser fado.

(letra tirada do blog fadosdofado)