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diumenge, 23 de novembre del 2014

Un altre aniversari

Avui us deixo amb un fadista d'aquells que t'embolcalla amb la seva veu i amb una música de fado tradicional João Maria dos Anjos, i poema de Tiago Torres da Silva.



Tot plegat per seguir recordant a qui un dia com avui de fa set anys ens deia adeu.
Canta António Vasco Moraes,
 À noite que não existe






O meu corpo adormeceu
Mas a alma não esqueceu
A dor do teu abandono
E porque a dor é enorme
A minha alma não dorme
Quando está cheia de sono

Passa a noite vigilante
E não cede um só instante / Ao cansaço que a persegue
Embala o meu coração
E murmura uma canção / Para que o meu corpo sossegue

A alma não sente nada
Ficou p’ra sempre amarrada / Ao momento em que partiste
E por mais que ela sossegue
Mais me arrisco a que se entregue / À noite que não existe

Se te chega uma canção
P’ra sorrires à solidão / Que de repente te assalta
Vem minha alma docemente
Que dormindo é que se sente / Que a noite não nos faz falta

Obrigado ao blog fadosdofado e ao canal de youtube 4FadoLisbon

dijous, 22 d’agost del 2013

António Vasco Moraes

Tinc la sensació qie vaig escoltar Vasco Moraes a Mesa de Frades l'any passat. Quan vaig escoltar el seu CD Saudade, aquella veu, aquell rostre no m'eren estranys, i remenant pels caixonets de la memòria el vaig ubicar a la mítica Mesa de Frades. Potser vaig errat, però en tot cas volia compartir la seva veu aqui al blog amb tots vosaltres.
Gràcies a l'amic António Carpinteiro per la seva ajuda.

Dos clàssics, poema de João Ferreira Rosa que ja hem penjat al blog cantat pel seu autor, amb música de Fado Cravo d'Alfredo Marceneiro.

Triste sorte

João Ferreira Rosa / Alfredo Duarte *fado cravo*

Ando na vida à procura
Duma noite menos escura
Que traga luar do céu;
Duma noite menos fria
Em que não sinta a agonia
Dum dia a mais que morreu

Vou cantando amargurado / Mais um fado e outro fado
Que fale do fado meu
Meu destino assim cantado / Jamais pode ser mudado
Porque do fado sou eu

Ser fadista, é triste sorte
Que nos faz pensar na morte / E em tudo que em nós morreu
Andar na vida à procura
Duma noite menos escura / Que traga luar do céu


 
Amb R. Rocha i J. Santos Jr. a Mesa de Frades
I em venia de gust tornar a escoltar aquesta.....

Porto sentido

Rui Veloso / Carlos Tê



Quem vem e atravessa o rio / Junto à Serra do Pilar
Vê um velho casario / Que se estende até ao mar

Quem te vê, ao vir da ponte / És cascata sanjoanina
Erigida sobre o monte / No meio da neblina

Por ruelas e calçadas / Da ribeira até á foz
Por pedras sujas e gastas / E lampiões tristes e sós

Esse teu ar grave e sério / Num rosto de cantaria
Que nos oculta o mistério / Dessa luz bela e sombria

Ver-te assim abandonado / Nesse timbre pardacento
Nesse teu jeito fechado / De quem mói o sentimento

E é sempre a primeira vez / Em cada regresso a casa
Rever-te nessa altivez / De milhafre ferido na asa.