Deiem el já llunyà gener de 2011 que el segon cd del fadista Leonel Moura, estava a punt de sortir. Amb el títol "Oceanos e marés", el mes de març d'aquell any, el cd veia la llum.
En la nostra estada a Lisboa el passat mes d'abril vam passar una nit de fados al restaurant A NiNide la rua Manuel de Melo, i vam escoltar diversos fadistes, d'alguns dels quals lamento molt no recordar-ne els noms.
Entre tots els que vam escoltar aquella nit, aquesta noia que presentem en aquests vídeos i que recordo el nom, es diu Ana Catarina.
He buscat informació i sembla que es tracta d'Ana Catarina Grilo a qui correspont la fotografia, que va guanyar el concurs de fado amador de Setúbal el 2011.
Si no fos així, espero dels bons amics de Portugal les oportunes rectificacions.
Muito Obrigado, moltes gràcies.
Na boca de toda a gente
Tiago Torres da Silva / Daniel Gouveia *fado daniel* Se eu te disser ao ouvido
Que o fado me tem pedido
Para ninguém o cantar;
Por favor, guarda segredo
Porque o fado está com medo
Que alguém o queira matar
Anda tão envergonhado
Que diz que já nem é fado / Nem julga que o fado exista
Porque quem sente vaidade
Em dar abrigo à saudade / Já não pode ser fadista
E depois o fado diz
Que não pode ser feliz / Na boca de toda a gente
E que talvez a meu lado
Possa voltar a ser fado / Como era antigamente
É por isso que eu lhe digo
Que quando lhe dou abrigo / Sinto o peito tão cansado
E um dia, talvez consiga
Que ao chorar o fado diga / Que quer voltar a ser fado. ********************************************
Minha mãe eu canto a noite
Vasco de Lima Couto / Popular *fado menor* Minha mãe, eu canto a noite Porque o dia me castiga
É no silêncio das coisas
Que eu encontro a voz amiga
Minha mãe, eu sofro a noite / Neste amor em que me afundo
Porque as palavras da vida / Já não têm outro mundo
Minha mãe eu grito a noite / Como um barco que te afasta
E naufraga no mar alto / Ao pé da onda mais casta Minha mãe o que fizeste / O que fez o teu amor Naquela hora tardia / Em que me pariste em dor
Por isso sou este canto / Minha mãe, tão magoado
Que visto a noite em meu corpo / Sem destino, mas com fado **************************************************
Julguei endoidecer
Tristão da Silva / Júlio Proença *fado esmeraldinha*
Julguei endoidecer quando partiste
Ficando entre nós dois, funda barreira
Caiu dentro de mim, a noite triste
Feita de sombras negras, sem clareira
Durante dias, fui folha caída
Que o vento vai levando por aí
Fumei, chorei, bebi, mal disse a vida
E desejei morrer, morrer por ti
Morrer por ti eu quis, porque a saudade
Falou em mim, mais alto que a razão
Não me deixando ver esta verdade
Não és homem que valha esta paixão
Quero voltar á vida que vivi
Quero voltar a ser, tal como outrora
Maldito seja o dia em que te vi
Bendito sejas tu, p'la vida fora.
Maria Emília sempre esteve em comunhão com o Fado. No seu baptizado estiveram presentes vários fadistas, entre eles: Mário Rocha, Adélia Pedrosa, Maria de Lourdes, Glória de Lourdes, Terezinha Alves e ainda os guitarristas: António Gomes, Humberto Fernandes, Eugênio Peres e, os violas José Carlos e Carlão.
Já ouvia o Fado no ventre da mãe. Ainda com tenra idade, partiu para o Minho onde sempre acompanhava o pai, para ouvir e cantar o Fado na Taberna do Ganso e outros sítios mais. Retornou ao Brasil e cantou no Alfama dos Marinheiros onde recebeu o Batismo do Fado dos Padrinhos: O cantor Sebastião Manuel, Gerônimo Augusto Gomes e Nilde.
Participou do programa da Eliana Martins, cantou no Cais do Porto e outros mais. Não resistindo a saudade da Pátria de sua nacionalidade, retornou a Portugal e iniciou a sua carreira de Fadista nas casas: Restaurante Típico Tipóia, Restaurante Já Disse, Adega Machado, o Forcado entre outras. Actualmente actua na Casa de Fado Caldo Verde, sito a Travessa do Poço da Cidade nº 40, Bairro Alto em Lisboa.
(Informação tirada do Portal do Fado)
Na boca de toda a gente Tiago Torres da Silva / Daniel Gouveia Se eu te disser ao ouvido Que o fado me tem pedido Para ninguém o cantar; Por favor, guarda segredo Porque o fado está com medo Que alguém o queira matar
Anda tão envergonhado Que diz que já nem é fado / Nem julga que o fado exista Porque quem sente vaidade Em dar abrigo á saudade / Já não pode ser fadista
E depois o fado diz Que não pode ser feliz / Na boca de toda a gente E que talvez a meu lado Possa voltar a ser fado / Como era antigamente
É por isso que eu lhe digo Que quando lhe dou abrigo / Sinto o peito tão cansado E um dia, talvez consiga Que ao chorar o fado diga / Que quer voltar a ser fado.
Linda Leonardo a qui vàrem escoltar "ao vivo" fa pocs dies a Lisboa, a la freguesia de Santa Isabel en un acte dedicat a la figura d'Alfredo Marceneiro, acte dirigit i presentat pel seu nét Vítor Duarte, ens canta un Fado Menor amb lletra de la própia Linda Leonardo.
Linda Leonardo / Popular *fado menor*Repertório de Linda Leonardo
E tudo ficou diferente Diferente, quase perfeito Os meus olhos se sorriem E há um jardim no meu peito
Meu cavaleiro, de onde vens? / Do mar, da terra, ou do céu? Que não me esqueço do beijo / Que a tua boca me deu
Desertos por onde andei / De tão escura claridade Talvez porque do teu corpo / O meu, sentia saudade
E tudo ficou diferente / Já nem sei viver sem ti Meu amante, meu amor / Do teu beijo renasci
Agora sou primavera / Florida em tela pintada Sou aquele pássaro azul / No alto da madrugada.
Poema de Tiago Torres da Silva, música Fado Pedro Rodrigues, vídeo de claudiarute
I encara en aquest enllaç: http://www.youtube.com/watch?v=N6NfrOEFrrU un vídeo de tiamacheta, un Fado Daniel, poema també de Tiago Torres da Silva, música de Daniel Gouveia