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dimecres, 21 de febrer del 2024

Vou lá ter

Un fado dels antics que he redescobert fa poc i m'abelleig  portar-lo ara  aqui al blog.

Vou lá ter

Letra e música de Mário Moniz Pereira
Repertório de Lucília do Carmo

Partiste, tudo na vida tem fim
Sempre disse cá para mim 
Que isto iria acontecer
Partiste, mas a culpa não foi minha
Foi da vida que caminha 
Muito depressa a correr
Partiste, foi-se o amor, veio a amizade
Esta nova realidade 
Não quiseste compreender

Agora, prefiro ser a ternura
Que estando só é mais pura
Que estando triste não chora
Sem ti, é mais fácil eu saber
Que a vida está por viver 
E que ainda não morri

Partiste p’ra longe da minha vista
Pode ser que assim resista 
À tentação de te ver
Partiste, continua sempre em frente
E não voltes de repente 
Que te vais arrepender
Partiste, por favor não voltes mais
Mas não digas p’ra onde vais
Se não queres que eu vá lá ter

Amb Aldina Duarte al Sr. Vinho Obrigado al blog Fados do Fado Obrigado al canal de youtube casadofado

diumenge, 17 de maig del 2020

Roubados

Va ser en el darrer viatge a Lisboa que vaig comprar aquest cd Roubados. Va ser automàtic quan el vaig tenir a les mans i a penes sense veure'n els detalls, el vaig posar al "carret de compra".


Era intuició o tal vegada la confiança que em dóna aquesta dona? Tan se val. No m'ha decebut gens aquest homenatge, o aquesta visió personal d'altres veus, d'altres estils, d'altres temps i fet des del respecte que expressa perque segurament en la seva formació com a fadista hi ha una part "robada"als creadors dels temes que conformen el cd. Quant un creix, beu de les fonts que troba pel camí, i moldura la pròpia personalitat.


El disc és d'una senzillesa, respecte i entrega que no deixa indiferent.
He triat aquest tema que va popularitzar la Beatriz de Conceição, Veio a saudade, que a Bia va gravar amb instruments de fado i acompanyament d'orquestra, i que Aldina ens regala amb la seva veu i unes cordes....





Veio a saudade

António Campos / Jorge Barradas
Repertório de Beatriz da Conceição

Já estou sentindo o frio da despedida
Pouco a pouco a minha vida

Vai perdendo claridade
Já estou sentindo a amargura dessa hora
Ainda não foste embora

Já estou sentindo saudade

Já estou sentindo a distância dos teus passos
O calor dos teus abraços

Já pouco me aquece agora
Teus olhos frios quando se encontram nos meus
Já desenham o adeus

De quem está p'ra ir embora

Os ventos vão mudar
Os dias vão passar desfeitos em saudade
Do banco da tristeza
Já vejo com clareza chegar a tempestade
O sol vai-se afastando
A noite vem chegando trazendo a solidão
A neve vai surgir
A terra vai sentir a flor cair ao chão


divendres, 7 de juny del 2013

Fado da Adiça

Serra da Adiça
Continuem amb la llista de fados tradicionals, avui amb el Fado da Adiça, una música composta per Armando Augusto Freire, "Armandinho" i que Amália va cantar amb un poema de Rodrigo de Melo.

Em diu l'amic José Fernandes Castro , a qui li agraïm l'ajuda, que el nom li ve de la Serra da Adiça situada al baix Alentejo al sur de Portugal. Al diccionari Priberam, el mot Adiça ens explica que significa mina d'or.

Va resultar una mina aquest fado esdevenint fado tradicional al ser cantat amb altres poemes. Aqui ja vam escoltar la Célia Leiria cantant un poema de Manuel de Andrade, i avui escoltarem l'original d'Amália...

Fado da Adiça

Por muito que se disser
O fado não é canalha
Não é fadista quem quer

Só é fadista quem calha



O destino é linha reta / Traçado à primeira vista
Como se nasce poeta / Também se nasce fadista



O fado é sexto sentido / Que distingue o português
Para ficar aprendido / Basta cantar-se uma vez



Soa a guitarra cantamos / A alegria que fingimos
O fado que nos cantamos / É sina que nos cumprimos.
I encara més, un poema de João Monge amb la veu d'Aldina Duarte. Gravat a la mítica Mesa de Frades i del film A Religiosa Portuguesa
Xaile encarnado

Eu tenho um xaile encarnado
É uma lembrança tua
Tem um segredo bordado
Que ás vezes eu trago à rua

Tem as marcas de uma vida / Que a vida marca no rosto
Mas ganha uma nova vida / Nas noites que o trago posto

Já foi lençol e bandeira / Vela de barco, também
Tem marcas da vida inteira / Mas dizem que me cai bem

Se pensas que me perdi / Nalgum destino traçado
Pra veres que não esqueci / Eu ponho o xaile encarnado.

diumenge, 14 de març del 2010

Duarte

Una vegada més volem portar aqui un vídeo del nostre estimat Américo, que ens torna a sorprendre - o potser ja no ens n'hauríem, de sorprendre - amb una altra meravella en aquest cas del fadista Duarte.
És el tercer fado d'en Duarte que l'amic Américo edita, ara és un fado Cigano amb lletra del propi Duarte i cantat amb aquest estil tan vell i tan nou amb què ens ha sorprès aquest fadista.
Les imatges i la seva manera de posar-les, fan encara més amoròs aquest És luto e melancolia que com diu l'amic Américo esta cantat amb molta categoria i expressió fadista.

Obrigado Américo por divulgar o fado e os fadistas com tanto amor e tanto carinho e além disso com tanto respeito.
Esse abraço








Més de Duarte
http://www.youtube.com/watch?v=zzun0Osqquw

http://www.youtube.com/watch?v=OuEwAwlaPIQ

diumenge, 21 de setembre del 2008

Aldina Duarte



Podria començar dient que la vei i el jeito d'aquesta fadista em va captivar en quant la vaig sentir. Però dir això no fóra gaire original, ja què o podria dir de gairebé tots els/les fadistes que conec.

He llegit en algun lloc que té un posat massa exagerat o potser massa "negre". Jo no l'he vista cantar el Fado en directe. Fins avui he de dir que l'escolto amb plaer, i és per a mi una font important per conéixer les melodies del Fado Clàssic.

Avui em ve de gust que escolteu:

Deste-me tudo o que tinhas

lletra - João Monge
música - Felipe Pinto
(Fado Meia-Noite)

 
 Deste-me tudo o que tinhas
nos meus lençóis de cetim
mas a raiva quando vinhas
desencontrado de mim.

O meu corpo dependente
bebia da tua mão
aquela mistura quente
de desejo e perdição.

Jurei que um dia mudava
que de tudo era capaz
já nem o sangue me lava
e tu nem raiva me dás.

Parti os saltos na rua
dei a vida pela vida
mas agora olho a Lua
e não me sinto perdida.

Esqueci a tua morada
e tu nem raiva me dás
agora que não me dás nada
deste-me um pouco de paz.
Agora para os amigos de Portugal que olham este "bloc", tenho uma pergunta: Há um poema de Aldina Duarte que ela canta em Fado Menor e que eu não ouvi nunca.
O poema diz......... Na memória uma voz triste
não pára de me dizer
tudo aquilo que hoje existe
um dia há de morrer