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dimarts, 27 d’agost del 2013

Fados do meu fado

Amb aquest títol va editar aquest fadista el seu quart CD. Ja fa algun temps vam publicar de nelson Duarte un fado Pedro Rodrigues del seu CD Um brinde à vida que crec que és més recent.




Ara, gràcies a l'amic António Carpinteiro, que des de Madeira em nodreix de bom fado, escoltarem um Fado Cigano amb lletra de Fernando Campos del qual he fet la transcripció de la lletra, que mercès a la veu clara d'aquest fadista, no ha resultat difícil.

Que mãos são essas

Letra .  Fernando Campos de Castro
Música. Armando Machado *Fado Cigano*



Que mãos são essas que trazes
Essas mãos com que me fazes
Carícias que nunca vi
São duas mãos que se agitam
E em cada gesto me gritam
Palavras que bebo em ti

Que mãos são essas libertas
Nas madrugadas abertas
De cada noite que temos
São duas mãos de ansiedade
A procurar em verdade
Nos sonhos que os dois vivemos.

Que mãos são essas tão frias
Essas mãos com que fazias
Carícias como ninguém
Que mãos são essas paradas
Como marés adiadas
Nas praias que o corpo tem.

Que mãos são essas distantes
Essas mãos tão inconstantes
Que habitam os sonhos meus
Que mãos são essas erguidas
A lembrarem despedidas
A quem não querem a Deus.

divendres, 5 de juny del 2009

Nelson Duarte

Nelson Duarte és un fadista que he conegut seguint els blogs del Sr. Fernando Batista Fado no Porto i el del Sr. Manuel Carvalho FadoCanto que entre altres divulguen el Fado que es fa a la Ciutat de Porto, on hi ha molts i bons fadistes com el que avui sentirem o com en Manuel Barbosa de qui vam parlar fa uns dies.
La veu de Nelson Duarte -podeu llegir una resenya biogràfica aqui- és una veu que omple, una veu de fadista, nasal, que acarona...
Ho comprovem en aquest fado, poema de Fernando Alves i música Pedro Rodrigues

Sou fado do meu fado
 


Sou a imagem do fado,
sou amado, contestado
mas muitos gostam de mim,
sou corpo, sou coração,
sou fado e rejeição
mas gosto de ser assim.

Eu sou fado de certeza,
sou pranto da tristeza,
sou um gemido de dor;
sou a voz do sentimento,
um sofoco, um lamento
e um suspiro de amor.

Sou fado do meu fado,
poema sempre cantado
com estranha melodia;
sou a revolta do mar,
sou a saudade a chorar
no colo da nostalgia.

Sou o trinar da guitarra,
o cantar de uma cigarra
nas noites quentes de verão;
sou grito na sombra escura,
sou fado de amargura
nas noites de solidão.Nelson Duarte e José Fernandes Castro
Aquest vídeo l'ha editat l'amic Fernando Batista de Porto, editor també del blog Fado no Porto