
De seguida, però, en sentir altres temes com "Barco Negro" "Lágrima" "A Tendinha", vaig anar enamorant-me de la seva veu.
Després quan vaig tenir el plaer d'escoltar-la en viu a Mesa de Frades i vaig constatar que O Fado acontecia, vaig rendir-me davant d'aquesta Fadista que l'any 2005 va guanyar el premi Amália Rodrigues. Aquest Fado que sentirem avui el vaig sentir cantar per primer cop a João Ferreira Rosa. Amb lletra de Manuel de Andrade i música d'Alfredo Marceneiro.
Roseira Brava
Andei a ver se encontrava
alguma roseira brava
florida de murchas rosas
qualquer coisa que lembrasse
um resto só que ficasse
das nossa horas ditosas
Mas o céu enegreceu
o vento tudo varreu
e de nós nada ficou
na campina nua e fria
nem uma roseira havia
nem uma rosa murchou
Morreu triste o meu intento
morreu levado plo vento
que as roseiras embalava
voltei ao cair do dia
pois no campo não havia
nem uma roseira brava
Este Fado Cravo cantado pela Ana Sofia Varela, com um poema de João Ferreira Rosa, é de um sentimento tão intenso, gosto imenso desta Fadista Alentejana que até parece pelo fraseado que emprega quando canta o fado, que é natural de Lisboa.Um abraço Américo
ResponEliminaNo hay fadista que cante con el sentimiento que lo hace Ana Sofia (mi favorita)
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